Ensina a Bíblia que a boca diz o que está cheio o coração (Mt12.34). Aqui eu vou compartilhar o que vai em meu coração com você. Espero poder edificar a sua fé e que aqui você encontre uma palavra de conforto e benção na sua vida.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Lista dos mais bem pagos no Futebol

O site português “Futebol Finance” publicou uma lista dos futebolistas brasileiros mais bem remunerados. Fiquei surpreso e convicto de que o talento para negociar contratos tem pouco a ver com o talento para controlar a pelota. A lista está abaixo, cada tem sua opinião, mas cá entre nós, Cris e Doni no top 10 é coisa de maluco, não?





1 - Kaká (Real Madrid) - 750 mil
2 - Robinho (Manchester City) - 637,5 mil
3 - Diego (Juventus) - 583,3 mil
4 - Ronaldinho (Milan) - 541,6 mil
5 - Deco (brasileiro naturalizado português, do Chelsea) - 500 mil
6 - Rivaldo (Bunyodkor) - 416,6 mil
7 - Roberto Carlos (Fenerbahce) - 375 mil
8 - Cris (Lyon) - 350 mil
9 - Dida (Milan) - 333,3 mil
10 - Doni (Roma) - 333,3 mil
11 - Ricardo Oliveira (Al Jazeera) - 333,3 mil
12 - Belletti (Chelsea) - 320 mil
13 - Lúcio (Inter de Milão) - 300 mil
14 - Maicon (Inter de Milão) - 300 mil
15 - Ronaldo (Corinthians) - 300 mil
16 - Júlio César (Inter de Milão) - 291,6 mil
17 - Alexandre Pato (Milan) - 291,6 mil
18 - Mancini (Inter de Milão) - 291,6 mil
19 - Amauri (Juventus) - 291,6 mil
20 - Diego Cavalieri (Liverpool) - 280 mil
21 - Thiago Neves (Al Hilal) - 266,6 mil
22 - Thiago Motta (Inter de Milão) - 250 mil
23 - Maxwell (Barcelona) - 250 mil
24 - Grafite (Wolfsburg) - 250 mil
25 - Elano (Galatasaray) - 250 mil
26 - Anderson (Manchester United) - 240 mil
27 - Alex (Chelsea) - 240 mil

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Frases Inteligentes

Vou deixar algumas frases inteligentes no post de hoje, para quebrar um pouco o ritmo de postagens gigantes.

"Não quero puxa-sacos perto de mim. Quero gente que me diga a verdade, mesmo que isso lhes custe o emprego".

Samuel Goldwyn

"As únicas coisas que evoluem sozinhas em uma organização são a desordem, os conflitos e o baixo desempenho".

Peter Drucker

"Muitos empregados, que se queixam da estupidez do seu patrão, estariam desempregados se ele fosse mais esperto".

Anônimo

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Entusiasmo e Sinais da Desmotivação



“As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram
as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.”
(George Bernard Shaw)

O entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de levantar-se cedo e encarar um pesado trânsito – ou transporte público lotado – até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas.

Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.

Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritual da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida...

Basicamente, esta situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.

A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você. Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores. Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão. Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.

Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho – coisas e pessoas. Uma infraestrutura inadequada, formada por equipamentos ultrapassados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.

Outra variante possível é o que denomino de “síndrome da cabeça no teto”. Isso acontece quando mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para seu potencial. Neste contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.

Todas estas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente “ter Deus dentro de si”, compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.

Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar esta necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como identificação ou por gratidão.

Este reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.

Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você. Em princípio, esteja atento para identificar estes sinais. Em seguida, procure agir para combatê-los. Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores. E, num extremo, até mesmo mudar de organização se preciso for, planejando sua saída com consciência e racionalidade.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Seis Pilares para lidar com suas emoções


Muito já foi falado do impacto da crise econômica nas indústrias, empresas e países. Porém, pouco foi dito sobre seu impacto nas pessoas. Como a situação atual afeta nossa motivação interna? E, mais importante, como, efetivamente, lidar com isso?

O momento não está fácil. Os orçamentos estão sendo enxugados, os clientes estão se tornando mais seletivos e nossa autoconfiança vai diminuindo quando nos deparamos com questões de desempenho pessoal, organizacional e até mesmo de sobrevivência. Quando a verba é cortada, por um lado, pode resultar em um sentimento de alívio, pelo fato de que uma ação firme foi tomada, mas por outro, ainda perdura a necessidade de se produzir resultados.

E se os resultados não estiverem satisfatórios, a autoconfiança desaba novamente. Ou seja, de todo jeito, os cortes orçamentários afetam o desempenho dos colaboradores. Quando os clientes desaparecem, devemos perguntar a nós mesmos o que poderíamos ter feito de modo diferente ou concluir que não havia nada a ser feito.

Uma das conseqüências de uma recessão dessa magnitude é que somos forçados a enfrentar a incerteza. Ela provoca um aumento da nossa ansiedade e uma atitude de antecipar quaisquer ameaças. Assim, passamos a nos proteger através de nossos mecanismos de defesa. Mesmo que seja favorável estarmos mais atentos aos perigos e ameaças, surgem dois problemas. Primeiro, nossos mecanismos de defesa pessoal ficam ativados e segundo, deixamos de perceber as conseqüências negativas de se defender em excesso.

Uma liderança efetiva requer atenção e sensibilização de tudo que nos cerca. Durante a crise, o medo e a ansiedade provocam certas reações emocionais, portanto, precisamos estar muito mais sintonizados com nossas próprias e com as dos outros. Para o líder trabalhar em capacidade máxima, precisamos focar nas nossas emoções e também prestar mais atenção no que nossos pensamentos estão dizendo a respeito dessas emoções.
Então, como fazemos isso? Eu gostaria de apresentar seis áreas a serem focadas:

Seis reflexões


1. Sensibilização

Um dos perigos da ansiedade excessiva é que podemos perder a noção do que nos cerca. O impacto do estresse pode levar a ciclos viciosos de ações impensadas. Se nos mantermos sensibilizados, podemos perceber, durante a crise, que estamos apenas tendo pensamentos e emoções em detrimento de incerteza e ansiedade. Manter o foco permite que seu cérebro aceite mais informações externas e também otimiza sua reação a qualquer situação. A sensibilização ajuda a você entender melhor suas próprias motivações, o que está realmente acontecendo e o que está motivando as pessoas ao seu redor.

2. Empatia

Quando o ambiente cria ansiedade, nós, líderes, precisamos sintonizar nas emoções dos outros mais do que nunca e compreender qual é a necessidade fundamental. Algumas pessoas irão desejar ter mais segurança e estrutura durante a recessão, deixando claro que esta vontade básica não está sendo atendida. As emoções dos outros podem ser uma reação à necessidade de se ter mais reconhecimento, pois podem se sentir desvalorizados. Se você não perceber que as emoções muitas vezes são necessidades que não estão sendo atendidas, você pode interpretá-las mal ou tentar, erroneamente, animar a pessoa sem conversar sobre o que mais está precisando. Tente sentir o que realmente está acontecendo com as pessoas ao seu redor.

3. Seja receptivo aos outros!

Uma das maneiras de se reduzir a ansiedade é simplesmente estar disponível para seu pessoal. Esteja presente. Principalmente se você costuma exerce suas funções virtualmente. Essa crise deixa muitos funcionários desamparados, então eles precisam saber que você está por perto e seguro de si, absorvendo um pouco das incertezas. Você não precisa ser um herói ou mostrar quanto você é flexível ou forte. Apenas ajude as pessoas a perceberem que seus piores medos são simplesmente mecanismos de defesa, e que não necessariamente irão se manifestar. Esteja presente física ou virtualmente, as pessoas precisam sentir isso.

4. O diálogo é essencial

As pessoas precisam se sentir seguras e às vezes elas precisam apenas conversar com alguém para descobrirem o que está acontecendo com elas. A maioria de nós precisa estruturar os pensamentos e compreender as próprias emoções. A conversa é um modo de descobrir o que estamos sentindo. É importante também compartilhar as descobertas entre um grupo de pessoas. No entanto, fique atento, pois durante qualquer crise, conversas se transformam em discussões com grande freqüência. É uma reação normal à incerteza e ao estresse. Facilitar o diálogo é essencial para permitir que as pessoas reconheçam e aceitem as tensões existentes.

5. Ação em vez de inibição

A inibição é uma conseqüência comum do aumento da ansiedade. Quando começa a dominar a situação, ela se torna inimiga dos pensamentos de um líder. A recessão invariavelmente provoca ações desagradáveis, mal interpretadas ou maiores do que realmente são, impactando negativamente as pessoas. Mas é melhor dar pequenos passos a ficarem imobilizados pela ansiedade e incerteza da crise. Não importa o que seja – pequenos passos e realizações ajudam você e os outros a focarem suas energias no mesmo lugar.

6. Auto-renovação

Uma crise pode ser um bom momento para fazer perguntas a você mesmo e aos outros. Se houver tempo suficiente, teremos uma oportunidade para enfrentar situações que geralmente subestimamos. Pode ser uma atividade contra a vontade de alguns, mas, se for bem administrada, uma oportunidade como essa produz grande elasticidade durante a crise. Então separe um tempo com sua equipe e pessoal para questionar algumas suposições. A crise pode nos obrigar a ceder um pouco de nossa autoridade ou identidade. O que isto significa para nossas carreiras e para nosso "Eu"? Manter a mesma identidade que tínhamos durante épocas áureas é realmente importante?

Entender as reações internas durante essa crise é essencial para ser um líder eficiente. Compreenda as suas e as daqueles a sua volta, e você perceberá que será um líder melhor no final destes momentos difíceis.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

5 dicas para tornar equipes produtivas


Saiba mais como tornar as equipes mais produtivas em 5 pequenas estratégias.

Esse é um tema grande para resumir em 5 dicas, mas como todo mundo sempre pede “listas rápidas e práticas”, aqui vai uma lista de 5 pequenas estratégias que você pode adotar para aumentar a produtividade da sua equipe:

1 – Defina prioridades, explícitas, lógicas e que todo mundo entenda. O que deve ser feito primeiro quando tiver duas demandas urgentes para serem feitas? Do cliente mais chato? Do mais estratégico? Do mais rentável? Defina! Explique! Clarifique! Faça um quadro se necessário para expor isso!

2 – Faça 1 reunião de alinhamento semanal de no máximo 30 minutos. Foque em antecipar urgências da próxima semana e tarefas que estão pendentes entre os membros e terceiros.

3 – Exponha as tarefas! Na equipe, todos tem atividades que devem ser feitas no dia-a-dia, mas sem um sistema, cada um conclui, atrasa, enrola ou prioriza e ninguém fica sabendo (talvez só quando vira urgência). Quando você usa um sistema de colaboração de equipes, você expõe as atividades de todos, todo mundo vê o que tem para fazer, o que atrasou e o que está planejado. Magicamente, a produtividade começa a aumentar.

4 – Não tolere a ineficiência. Você dá feedback, conversa com o profissional, dá uma chance, dá treinamento, pede para a equipe apoiar e não tem resultados mesmo assim? É o momento de ajudar esse profissional a encontrar outro rumo.

5 – Gerencia a equipe, não as tarefas da equipe. Sabe qual a forma mais rápida de ficar totalmente sem tempo? Querer administrar o planejamento individual da equipe. Coloque metas de prazo, crie atividades bem específicas, mas nunca entre para saber se vai fazer na segunda ou terça-feira! Esse problema não cabe a você. Você pode ajudar a priorizar, mas deixe o profissional livre para gerenciar sua semana.

Por Christian Barbosa CEO da Tríade do Tempo - consultoria especializada em gestão do tempo e autor do livro "Você Dona do Seu Tempo" (Editora Gente).

Micos de Viagem

Navegando pelo site da UOL, achei esta coluna que nos dá dicas e conta micos de alguns lugares legais de se viajar.

Quem nunca sonhou conhecer as pirâmides de Giza, o Taj Mahal e as montanhas nevadas dos Andes? E passear pelo cenário dos filmes "A Praia", "O Senhor dos Anéis" e "Encontros e Desencontros"? Ou sentir a atmosfera religiosa de locais como Jerusalém e o Mar Morto? Não há dúvidas que esses destinos são algumas das maravilhas do mundo. Mas cuidado: eles estão localizados dentro de alguns dos países mais imprevisíveis do planeta, onde roubadas são comuns e constantes.

Para motivar os viajantes sedentos de aventura, e alertar aqueles que só querem sossego, o UOL Viagem preparou uma lista com oito destinos que proporcionam fascínio e dor de cabeça em iguais medidas e larga escala. Caso você, leitor, decida visitá-los, leve em conta estas histórias: é possível que, no final da jornada, elas façam parte de seu diário de viagem também.

Uma odisséia pelas estradas da Bolívia














  • "A viagem pode demorar um pouco..."

A Bolívia é um dos países mais lindos da América do Sul: abriga parte da cordilheira dos Andes, o lago navegável mais alto do mundo - o Titicaca, a 3,9 mil metros de altitude -, ruínas pré-incaicas, o salar do Uyuni e sedutoras cidades históricas, como Potosí e Sucre. O problema é se locomover entre tantos atrativos: a terra de Evo Morales tem um dos piores sistemas rodoviários do planeta.

Muitos viajantes brasileiros gostam de entrar na Bolívia por terra e explorar o país de trem e ônibus. É uma experiência altamente cultural, econômica e... sofrida. Em dezembro de 2004, resolvi encarar o desafio. Fui até Corumbá (MS) e, de lá, cruzei a fronteira para a cidade boliviana de Puerto Quijarro. O objetivo era subir no lendário "Trem da Morte", que vai até Santa Cruz de la Sierra.

Puerto Quijarro é uma cidade horrível: um conjunto de ruas de terra, cobertas por um ar turvo e cercada de casas decrépitas. O calor pantaneiro estava insuportável e não havia mais passagens. Segui a sugestão de um taxista: tomar um ônibus. "Pelo menos não vou morrer no trem da morte", pensei.

Havia chovido na noite anterior e o motorista do coletivo, mascando um punhado de folhas de coca, um tanto grogue, me informou que a viagem poderia "demorar um pouco". E demorou: 27 horas (a distância entre Puerto Quijarro e Santa Cruz é de apenas 650 km). A estrada era uma trilha lamacenta e o ônibus quebrou umas quantas vezes. O motorista descia com suas ferramentas, arrumava o veículo e voltava cada vez mais sujo para o volante. E os passageiros não estavam preocupados: muitos viajavam em pé, mascavam coca e tomavam chicha (bebida feita com milho mastigado muito consumida pelos indígenas na Bolívia), enquanto conversavam ou desentendiam-se entre si.

A regra se aplica para todo o país: viajar de transporte público na Bolívia será sempre uma odisséia. Os microônibus que saem de La Paz rumo ao Lago Titicaca, por exemplo, estão geralmente superlotados e seus ocupantes nem sempre cheiram muito bem. E em rotas entre grandes cidades é a topografia acidentada do país que impõe o desconforto: são intermináveis sobes e desces e curvas que beiram precipícios. Mas há a recompensa: o passageiro terá, na janela, uma paisagem belíssima com a qual se distrair...


Negociando pelo Egito


evision
  • É preciso jogo de cintura para se livrar dos vendedores perto das Pirâmides


O turismo estragou um pouco os egípcios. Animados com as milhões de pessoas que visitam anualmente seu país, muitos deles trocaram a hospitalidade árabe pela ganância desenfreada. "Bakshish" (gorjeta) é a palavra que vai perseguir qualquer viajante que esteja na terra de Ramsés II. O caso mais emblemático é o das pirâmides de Giza: você, que espera encontrar ao lado do Cairo uma das sete maravilhas do mundo, espere também se deparar com uma legião de mascates.

O assédio começa algumas quadras antes da entrada das pirâmides: egípcios bem vestidos, e com o inglês perfeito, abordam os turistas, identificam-se como funcionários do governo e dizem que a entrada das ruínas mudou. Aqueles que acreditam, são levados até as baias dos camelos e, lá, se veem entregues aos leões: o viajante será cercado pelos donos dos animais, que farão de tudo para convencê-lo a dar uma volta com o seu camelo ao redor das pirâmides. Se a proposta soar interessante, negocie o preço. E não dê "bakshish" ao "funcionário do governo", pois ele vai pedir, mesmo sem merecer.

Cenas parecidas irão se repetir em grande parte do país, seja no Cairo, em Luxor ou dentro das áreas das pirâmides. Os nativos usarão de todos os artifícios para vender algo ao visitante (pode ser um busto de Nefertiti, um Rolex falso...) ou clamar por "bakshish". É necessário ter jogo de cintura para encarar tudo na esportiva e não deixar o assédio quebrar a atmosfera mágica do Egito. E mais importante: se for comprar algum souvenir, negocie. Se for tomar um táxi, negocie. Se for comer algo na barraquinha da esquina, negocie também. Os preços para os turistas estarão sempre elevados.

Viajei com um norte-americano pelo Egito por duas semanas. Na vila de Siwa, um local onde as pessoas se locomovem em lombo de burro, ele foi mordido no joelho por um cachorro. O taxista não teve misericórdia: queria cobrar uma pequena fortuna para nos levar ao hospital. E seu veículo não era nenhum Mercedes: era uma carroça acoplada a um burrinho. Negociamos o preço e chegamos ao hospital puxados pelo pobre animal. E a viagem ficou cara.

Imigração e pequenos golpes na Europa

A Europa é um continente desenvolvido, organizado e propenso a alguns micos de viagem bem graves. O primeiro deles é o que nós, cidadãos do Terceiro Mundo, sempre corremos o risco de engolir quando entramos em países do primeiro escalão: a deportação. Todos os anos, milhares de brasileiros são rechaçados na imigração de aeroportos internacionais e têm de voltar, humilhados, para a casa.

A regra é básica: as principais nações europeias não pedem visto antecipado para turistas brasileiros, mas, quando for entrar no Velho Continente, o viajante deve ter em mãos as passagens aéreas de volta, a quantia mínima de dinheiro exigida pelo país, cartões de crédito internacionais, seguro internacional de saúde, a reserva do hotel impressa (ou carta-convite de algum anfitrião) e argumentos convincentes de que não pretende se instalar ilegalmente no destino.

O passaporte ganhou o carimbo de admissão? Ufa! Mas convém lembrar que ainda há algumas nações na Europa que exigem visto de brasileiros. A mochileira Karla Botaro, 25, fez uma viagem pelo Velho Continente em maio deste ano. Circulou livremente por seis países, mas, quando resolveu passar da Croácia para a Sérvia, foi barrada. "Apesar de ter conferido quais eram os países que pediam visto [a Sérvia é um deles], resolvi acreditar nas relações de boa vizinhança e tentei entrar", conta ela. "Às cinco da manha, fui acordada no trem por um policial da imigração sérvia que, ao ver meu passaporte sem o visto, pediu que eu pegasse a minha mala e saísse. Fiquei rodeada por 12 policiais na fronteira, durante seis horas, esperando o trem de volta à Croácia".

Todo o cuidado é pouco quando o obstáculo a ser enfrentado é um agente de imigração. Mas não é só isso. As ruas de algumas cidades europeias estão cheias de estelionatários, prontos para escalpelar os incautos que pensam que, por ser Europa, não há crime. Alguns são imigrantes (por que será que os agentes não conseguiram interceptá-los?), mas muitos são nativos mesmo.

Eu havia acabado de chegar a Roma e, na estação ferroviária de Termini, fui abordado por um senhor de idade com voz mansa e guarda-chuva na mão. Perguntou de onde eu era e tivemos uma rápida e informal conversa. Chamou-me para uma cerveja. Achei estranho. Ele insistiu. Eu fui embora.

Li um dia depois, no meu guia de viagens da Europa, o aviso alarmante que dizia algo assim: "não aceite convite de estranhos para bares ou restaurantes. Eles provavelmente agem em conjunto com os donos do estabelecimento e o valor da conta será altíssimo. Você será obrigado a pagar e eles vão dividir o dinheiro". O Primeiro Mundo, no final das contas, não é tão seguro como se crê.

O barato que sai caro na Índia


















  • Hare baba! Cadê o Márcio Garcia?
O que uma novela da Globo não faz? A Índia está na moda. E com merecimento: trata-se, sem dúvida, de um dos lugares mais interessantes do nosso interessantíssimo planeta. Mas cautela: você, que pretende visitar o país, não pense que vai encontrar nas ruas dalits bonitões como o Márcio Garcia. Nem indianas gatíssimas como a Juliana Paes.

A Índia é um país caótico, imundo, barulhento e povoado por centenas de milhões de pessoas esquálidas e miseráveis. E esse pode ser o seu primeiro mico da viagem: querer voltar para casa já no primeiro dia. Mas pare, respire (não muito, pois o ar é poluído) e tente entender o poder místico dessa civilização milenar. As coisas, talvez, melhorem para o seu lado.

Para aqueles que conseguem entrar na vibração local, há um ponto a ressaltar: como comerciantes, os indianos são mais espertos e agressivos do que os egípcios. Eles agem em cadeia. Um exemplo? Você faz amizade com um rapaz simpático nas ruas de Nova Déli. Ele te convence a ir até a agência de turismo de seu amigo, dizendo que os preços dos pacotes são muito bons. A Índia é um caos e você imagina que seria interessante contar com um agente para organizar uma viagem pelo país.

O agente apresenta os pacotes (que geralmente incluem acomodação e trechos feitos com motorista particular e avião) e os preços são realmente muito bons. Negócio fechado. Só que ele "esqueceu" de contar que, no meio do caminho, o motorista irá parar em uma dezena de lojas de mármore, prata, alabastro e afins, onde você será pressionado a comprar alguma "lembrancinha" - o agente ganhará a comissão. E também irá descobrir que o motorista (com quem você irá conviver durante alguns dias) está ganhando uma merreca de salário, que vive numa favela de Nova Délhi e que, consequentemente, espera receber uma boa gorjeta de seu passageiro.

O dominó continuará caindo até a jornada acabar. Por isso, é fundamental que, ao comprar produtos ou pacotes turísticos na Índia, o visitante procure se informar sobre todos os detalhes do que é oferecido. E é bom ter em mente que vendedores de todas as especialidades não deixarão o turista um minuto em paz.

E mulheres que viajam sozinhas, atenção: muitos homens indianos não perdem tempo. Eles assediam mesmo! Tentem conhecer o país em grupos ou na companhia de amigos.

Por fim, vale dizer que a Índia merece o esforço para ser desbravada e conhecida. É fascinante ver como seus habitantes hindus, muçulmanos, sikhs, jainistas, budistas e cristãos convivem no dia-a-dia. Mas, novamente, cautela: ser sacaneado por lá é mais fácil do que ver um intocável como o Bahuan na novela das oito.

Os vistos de viagem e Israel

Israel vale a adrenalina. Esse pequeno país do Oriente Médio, que tem o tamanho do Estado de Sergipe, está encravado entre inimigos. E protege-se com muito armamento e com a muralha da neurose. Cruzar suas fronteiras, portanto, mesmo como simples e inofensivo turista, é, muitas vezes, uma tarefa hercúlea - e altamente propensa a gerar belos micos de viagem.

Muitas pessoas que visitam Israel se sentem compelidas a conhecer o "outro lado da história" e, aproveitando as curtas distâncias da região, acabam indo também a lugares como Jordânia, Síria e Territórios Palestinos. Mas viajar pelo Oriente Médio não é fácil. Síria e Líbano barram turistas que tenham o visto israelense em seu passaporte. E o forasteiro pode ser hostilizado em países como Jordânia e Egito caso "confesse" haver visitado o Estado judaico.

Uma das melhores soluções para se desbravar a região, portanto, seria deixar Israel por último no roteiro - que, teoricamente, não barra ou discrimina turistas que estiveram em Estados árabes. Mas só teoricamente. Visitei o país em março deste ano, após haver passado por Jordânia, Síria e Egito. Na imigração da cidade de Eilat, na fronteira egípcia, a oficial israelense abriu meu passaporte e reconheceu a mácula: o visto sírio estava ali, claro e desafiador. O mico mais tenso de minha viagem estava prestes a começar.

A chefe da imigração me chamou à sua sala e me interrogou por uma hora. Queria saber de minhas conexões árabes e perguntou detalhes obscuros de minha vida pessoal. Confiscou, então, meus documentos e me enviou a uma sala de espera, onde fiquei por quase três horas. Chamou-me novamente para novo interrogatório. Fui encaminhado a uma sala de revistas, onde um grupo de seis soldados, que não aparentavam ter nem 18 anos, todos armados com supermetralhadoras, destrincharam minhas malas. Enquanto isso, outro soldado me apalpava em busca de alguma bomba imaginária.

A passagem pela imigração demorou mais de cinco horas, tudo por causa de um inocente visto sírio. E conversei depois com viajantes que passaram pela mesma situação. Mas Israel vale a adrenalina. Jerusalém, sagrada para as três principais religiões monoteístas do mundo, é uma das cidades mais fantásticas de nosso planeta e ver como israelenses e palestinos convivem de maneira tão próxima é uma grande experiência de viagem. O conselho: não importa sua procedência, a admissão a Israel tem grandes chances de ser um processo estressante. Prepare-se psicologicamente e, se possível, não porte nenhum objeto muçulmano (como o Alcorão, por exemplo) - que pode render assunto para uma tensa conversinha.

Perdido no Japão












  • Asakusa, Akasaka... É tudo a mesma coisa

É duro acreditar, mas quase ninguém fala inglês no Japão. Visitar esse país da Ásia é entender o filme "Encontros e Desencontros", com Scarlett Johansson e Bill Murray, que tem como cenário a cidade de Tóquio e cujo título original é "Lost in Translation", ou "perdido na tradução". A dificuldade de comunicação é enorme. Os japoneses, reservados por natureza, mas quase sempre educados e dispostos a ajudar, se acanham na hora de dar alguma informação em inglês ao turista. E esse pode ser seu primeiro dilema da viagem: ver-se no metrô de Tóquio, na frente do intrincado mapa de linhas, e não saber como chegar a seu destino. Tenha em conta que serão poucas as pessoas que conseguirão explicar, em inglês, como fazer o trajeto (lembro que, quando estive na cidade, em maio de 2008, precisava ir até a estação de Asakusa. Fui parar na estação de Akasaka, no outro lado da capital japonesa).

Um dos segredos para se virar bem em Tóquio (uma das maiores metrópoles do mundo) e no Japão em geral, é fazer amizade, antes da viagem, talvez pela internet, com algum local que fale inglês e que esteja disposto a ser seu guia durante a jornada. Caso não seja possível, quando chegar ao país, peça para alguém escrever perguntar básicas de direção, no alfabeto japonês, em algum caderno. E, caso a estadia se estenda um pouco mais, é ótimo aprender a falar algumas frases no idioma. Será mais bem fácil interagir com os nativos.

O Japão é um mundo ao inverso e, perder-se por lá, pode ser uma das grandes diversões vividas pelo gaijin (estrangeiro). Mas é fundamental saber pedir "socorro" quando a situação se complica.

Pagando caro pela aventura na Nova Zelândia

Os grandes atrativos da Nova Zelândia não estão em suas cidades: Wellington, Queenstown e Christchurch são urbes interessantes, mas é na estrada que a beleza do país se desvenda. Boa parte dos turistas aluga algum veículo motorizado para percorrer o local, o que lhes dá total liberdade para explorar as montanhas nevadas, praias e vulcões da terra de Peter Jackson.

Quando estivemos por lá, entre abril e maio de 2008, um amigo e eu alugamos uma van em Auckland e aceitamos o desafio: cruzar o país de ponta à ponta. O céu era o limite. Poderíamos ir a qualquer lugar e o preço do nosso transporte-casa seria menor do que se ficássemos hospedados em albergues e viajássemos de ônibus. Seria.

A jornada nos trouxe todas as aventuras que esperávamos, inclusive as negativas. Nas proximidades de Wellington, um caminhão nos ultrapassou na estrada e fez voar uma pedra contra o nosso para-brisa (uma das únicas partes do veículo que não estavam no seguro): fez um trinco do tamanho de uma unha. "Não dá pra consertar", disse o vidraceiro e mostrou o preço de um para-brisa novo (não lembro o valor exato, mas eram algumas centenas de dólares).

Não trocamos, continuamos viagem e tentamos esquecer o assunto. Antes de chegar a Queenstown, outro desgosto: recebemos uma multa de 200 dólares por excesso de velocidade. "O senhor sabe o limite de velocidade neste país?", pergunto o policial, sisudo, pela janela. Era 100 km/h, estávamos a 127 km/h. Culpa das belas paisagens da Nova Zelândia.

O prejuízo, quando entregamos a van, foi grande. O frio que passamos durante a viagem e o período de tempo sem banho, também. Mas cair na estrada com algum veículo continua sendo a melhor maneira de se explorar essa nação de paisagens fantásticas. É só saber que a brincadeira será um pouco dispendiosa.

Uma outra opção de viagem pela Nova Zelândia, igualmente custosa, são os ônibus de excursão-balada, como o Kiwi Experience. Eles percorrem o país, em um esquema de festa itinerante diária. Mas cuidado com o mico: os passageiros são, em sua maioria, jovens europeus de 18 e 19 anos, loucos para aproveitar a liberdade momentânea. Evite caso o sossego seja a sua praia.

Lady boys da Tailândia

  • evision

    Depois da segunda dose de rum tailandês, tudo pode acontecer


A Tailândia é um recanto de liberdade e libertinagem para gente do mundo inteiro. O país tem praias maravilhosas, raves ensandecidas, prostituição liberada e difundida e um dos menores custos de vida do mundo. É onde europeus e norte-americanos compram sua diversão com moedas e onde quase todos abusam um pouco da sorte.

Um programa típico de Ko Pha Ngan, a ilha mais baladeira do país, consiste em alugar uma moto, conhecer as praias, tomar alguns baldes de rum tailandês, tomar milk-shakes de cogumelo e dançar na Full Moon Party (a Festa da Lua Cheia, uma das mais tradicionais raves do mundo).

Está aberto, então, o caminho para os inúmeros micos da viagem: os dias passam e começam a aparecer na praia turistas cheios de hematomas, esparadrapos e gazes. Eles com certeza caíram com suas motos e tiveram que pagar um alto preço para arrumá-las (conheci um alemão que, após bater sua moto em Ko Pha Ngan, ficou dez dias no hospital e teve que pagar 500 dólares pelo conserto). Há também os que, altamente ébrios, acabam beijando os lady boys (os superfemininos travestis tailandeses) achando que eles são mulheres. E os que, também altamente ébrios, entram em brigas com os tailandeses, sem se lembrar que boa parte deles pratica muay thai desde criança.

O mar da Tailândia tem outro atrativo: é um dos lugares mais baratos do mundo para o aprendizado de mergulho. Mas, para se evitar uma roubada mais séria, é fundamental que os procedimentos de segurança das escolas sejam avaliados em detalhes. O holandês Kees Hooghiemster conta que estava mergulhando nas águas da ilha de Ko Chang, a 20 metros de profundidade, quando uma vazamento acabou com o seu tubo de oxigênio. "Eu entrei em pânico e tive que pegar ar emprestado do meu instrutor. Subi rapidamente para superfície, passando mal. Foi um grande susto"

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A importância de aprender a pensar.

Diz-me, e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me, e eu aprenderei





Após realizar diversos eventos para estudantes na época dos lançamentos dos meus livros fiquei assustado com as falhas de ensino que encontrei , professores despreparados para enfrentar uma geração de multi-conhecimentos e com sede de informações , um sistema arcaico baseado em monólogos em sala de aula , provas sem nenhuma criatividade que valorizam o decorar ao invés do saber , testes de múltipla escolha , que existem simplesmente para preparar o aluno para a maratona do vestibular , um sistema de avaliação desigual e sacrificante para o aluno que alimenta uma rentável e rica industria de cursos pré-vestibulares.

Imagine se as soluções dos problemas da vida viessem em múltipla escolha , isso não existe , a vida não lhe oferece respostas pré-formatadas para você escolher , na vida temos que pensar .

Chegamos ao ponto nefrálgico da educação , os alunos NÃO sabem pensar , pois não são ensinados e incitados a isso , a grade educacional é muito chata , aprendemos a odiar Física , Química , Matemática por serem extremamente mal ministradas , você decora formulas que não lhe trazem nenhuma ligação com a realidade , não são aplicáveis no dia a dia , você só as utiliza para passar no vestibular ou se formar , por que um aluno teria interesse em aprende-las , na era da informática as formulas estão á sua disposição , você apenas tem que saber o que fazer com elas , e isso não é ensinado em sala de aula.

Como irão sobreviver em um mundo caótico que cada vez respeita menos as regras , onde a única certeza é a mudança , onde o volume de informações dobra a cada 8 meses , onde no dia da sua formatura você descobrirá que a realidade do mercado em que você irá atuar é completamente diferente daquele que você estudou e se preparou por quase meia década.


Veja o exemplo do professor que em curso de mestrado propôs aos alunos:

- Se fossem morar numa ilha deserta e pudessem levar apenas um livro, qual escolheriam?

Respostas variadas, segundo interesses, concepções e predileções individuais:

- Os Miseráveis, de Victor Hugo.
- O Emílio, de Rousseau.
- O Capital, de Marx.
- A Interpretação dos Sonhos, de Freud.
- A Origem das Espécies, de Darwin.
- As Flores do Mal, de Baudelaire.
- Os Diálogos, de Platão.
- O Príncipe, de Maquiavel.
- A Teoria d a Relatividade, de Einstein.

O professor apenas sorriu e disse:

- Não seria mais proveitoso um Manual de Sobrevivência?


Espero ter feito você pensar um pouquinho sobre esse assunto.


Suce$$o

Roberto Recinella

*Retirado do site http://www.administradores.com.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

5 redes sociais para arranjar emprego


Cinco redes sociais, com foco em carreira, podem ajudá-lo a conseguir um reposicionamento profissional oferecendo contatos e espaço para currículos.


Sites como o LinkeIn e o Eacademy pode funcionar como uma boa oportunidade para alavancar carreira. Confira as principais características de cada um:

-Linkedin


A rede tem mais de 46 milhões de membros ao redor do planeta e tem representantes de 200 países. De acordo com o site, executivos da lista de companhias Fortune 500 são membros do serviço.


Tudo dentro do LinkedIn é relacionado a trabalho. Diferentemente de outras redes sociais, você não pode adicionar um contato sem que ele conheça você. É preciso utilizar seus colegas para fazer apresentações e conseguir conversar com o profissional desejado.


Outra ferramenta interessante do serviço é a capacidade de opinar sobre o desempenho profissional de colegas. As referências, desde que verdadeiras, podem auxiliar na hora de buscar uma nova oportunidade.


-Eacademy


A página tem o objetivo de conectar profissionais, permitir que seus usuários anunciem seus serviços e promover encontros em eventos. Além disso, o site apresenta conteúdo para atualização profissional e dicas sobre como melhor o desempenho.


Clubes, ou comunidades, estão disponíveis para agrupar os profissionais por afinidade e até promover discussões sobre novas técnicas e tendências do mercado.


-Indica


O indica é uma iniciativa nacional que também visa ligar profissionais. A principal diferença que uma boa parte do serviço dentro da rede é feita pelos “indicadores”, pessoas responsáveis por apontar os profissionais que as empresas estão procurando.


E não sai de graça. Alguns ganham comissão pelo serviço, que é anunciado nas páginas do site. Os valores variam de empresa para empresa.


-Plaxo


O Plaxo é o mais parecido de todos com uma rede social comum. A diferença é que ele também é utilizado pelos usuários para divulgar dados profissionais. Entre as comodidades da rede está a possibilidade de conectá-la com outros serviços online também, como Twitter, Facebook e blogs.


Na área de carreira, é possível fazer ligações com outros profissionais e publicar o currículo. Também há uma ferramenta para compartilhar ofertas de emprego.


-Monster


A proposta da Monter é um pouco mais leve. A empresa disponibilizou uma área em seu site para que os visitantes criem seus cadastros e façam contato com outros profissionais, além de exibir seus currículos.

Sua empresa é uma Fabrica de Talentos?


Porém, muitas delas esquecem ou não dão o devido cuidado e atenção à necessidade de se investir no desenvolvimento dos gestores desses talentos. Nas pessoas que irão liderar esses talentos.

É comum em empresas bem estruturadas e com uma cultura de desenvolvimento muito forte, ver seus planos patinarem por entender que todo investimento já feito com seus líderes foi suficiente para dar conta desse grupo. Concluindo também que os líderes já foram preparados exaustivamente para gerir todo e qualquer perfil de colaboradores. E a prática tem mostrado exatamente o contrário.

Gerenciar talentos pode ser um esforço perdido se mal conduzido. Muitos talentos querem e buscam liberdade e suporte, não necessariamente gerenciamento. Em seu livro “A Era do Talento”, Subir Chowdhury afirma: “pense nos talentos como clientes. Não se pode gerenciar clientes”. Cabe a liderança ter um approach diferente com os talentos.

Gerenciar talentos é uma lição a ser aprendida. Os líderes deverão aprender a extrair o melhor das pessoas e como colocá-las estrategicamente na posição certa, na qual não desanimem com o trabalho rotineiro. Os líderes deverão ser mais flexíveis e capazes de se adaptarem a pessoas com perfis diferentes.

Falamos de talentos considerando que todos os “high potential” tem o mesmo perfil. Ledo engano. Alguns são muito participativos, envolventes, dedicados. Outros já são mais questionadores, ácidos em suas observações, ansiosos e exigentes consigo mesmo e com todos ao seu redor. Por outro lado, também temos talentos que são mais reservados, quietos, pouco participativos e nem por isso deixam de se destacar quando utilizam suas capacidades técnicas em sua área de trabalho.

Identificar esses talentos pode ser algo que a área de Recursos Humanos já tenha feito até com alguma facilidade. Liderá-los e criar estratégias para utilizar de maneira eficaz todo o potencial ao máximo, a serviço de um propósito ou objetivo, transformando em resultados extraordinários, esse sim é um grande desafio.

Para tanto, o líder também deve identificar e monitorar qual é o tipo de contribuição que cada pessoa em sua equipe pode oferecer. O que gostam e o que não gostam de fazer. Quais são seus valores de vida. Onde se sentem mais valorizados. Trabalhar e pensar na aposentadoria foram atitudes que deixamos lá no século passado. Hoje os jovens querem sim trabalhar, mas não querem que o trabalho seja sua vida.

Como os líderes irão conseguir comprometimento de pessoas que não querem trocar sua liberdade por dinheiro? Para alguns líderes talvez seja uma pergunta difícil de responder. Para aqueles líderes que estão conectados à sua equipe, que conhecem seus objetivos de vida – pessoais e profissionais – talvez seja muito simples. Simples porque, ao mesmo tempo em que nos parece difícil gerenciar talentos, será uma jornada tranqüila e desafiadora trabalhar e desenvolver jovens que, além do desejo de expressarem suas idéias, querem um mentor, um coaching, que o ajude e o incentive a crescer como pessoa e como profissional.

De fato gerenciar pessoas é algo que exige muita habilidade. Gerir talento é para pessoas talentosas.