Ensina a Bíblia que a boca diz o que está cheio o coração (Mt12.34). Aqui eu vou compartilhar o que vai em meu coração com você. Espero poder edificar a sua fé e que aqui você encontre uma palavra de conforto e benção na sua vida.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Holyfield perdoa Tyson publicamente


O esperado reencontro dos ex campeões mundiais de boxe Mike Tyson e Evander Holyfield finalmente aconteceu ma última sexta dia 16, doze anos após a histórica mordida na orelha dada pelo primeiro durante a luta em que os dois decidiam o título dos pesos pesados da Associação Mundial de Boxe (AMB).

Desta vez, no entanto, não houve nenhum tipo de agressão, mas declarações que demonstraram respeito mútuo, entre elas uma em que Holyfield, que é cristão, revelou não guardar mágoas de seu grande rival.

Os dois não estiveram em um ringue, mas em um estúdio de televisão para participar do programa "The Oprah Winfrey Show", exibido nos Estados Unidos pela emissora "CBS".

Durante todo o programa, Tyson se mostrou respeitoso e em várias ocasiões estendeu a mão para cumprimentar Holyfield.

O ex-pugilista admitiu que esta foi a primeira oportunidade que teve para falar pessoalmente com Holyfield desde a fatídica luta, realizada em Las Vegas

Fonte: Estadão

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Evolution Of Dance

Até hoje (13/10/09) tem sido o vídeo mais visto no Youtube. Um dia você também já dançou assim...

Número de bilionários na China só é menor do que nos EUA


Apesar da crise econômica mundial, o número de bilionários na China cresceu de 101 para 130 durante o ano passado, segundo um levantamento divulgado nesta terça-feira.

O Hurun Report afirma que a China hoje é o segundo país no mundo com o maior número de indivíduos com mais de US$ 1 bilhão, atrás apenas dos Estados Unidos, com 359 bilionários.

Mas o número real de bilionários chineses pode ser ainda bem maior. Os autores do estudo dizem que outras cem pessoas podem estar mantendo secretas suas fortunas.

O relatório diz que o aumento reflete o fato de a economia chinesa estar crescendo fortemente, mesmo em tempos de instabilidade financeira global.

Perfil

A maior parte dos bilionários chineses construiu suas riquezas na área da construção e indústrias relacionadas a esse setor, lucrando com o número crescente de pessoas que trocam o campo pela cidade no país.

O governo chinês calcula que até 2025, outras 300 milhões de pessoas vão fazer este movimento, sinalizando que o ramo de negócio deve se manter promissor.

Atividades “verdes”, associadas à proteção do meio ambiente, também são rentáveis. O homem mais rico da China, Wang Chuanfu, avaliado em US$ 5 bilhões, desenvolveu um carro elétrico.

A chinesa mais rica, Zhang Yin, é proprietária de uma empresa de reciclagem de papel.

O relatório afirma que, embora o país tenha abraçado o capitalismo, conexões com o regime comunista ajudam na acumulação de riquezas. Um terço da lista dos mil homens mais ricos da China é integrante do Partido Comunista.

Jovens

O relatório afirma que menos de 1% destes mil chineses mais ricos herdou suas fortunas. Na Grã-Bretanha, este número é de 25% e nos Estados Unidos, 35%.

O perfil médio do bilionário chinês é o de um homem empreendedor de 50 anos que iniciou seu negócio aos 34 anos de idade.

A idade é 15 anos menor do que a do perfil do bilionário médio americano ou europeu.

Integram a lista 94 pessoas com menos de 40 anos de idade.

Xangai e Pequim são as duas cidades chinesas com o maior número de bilionários.

Os hobbies favoritos destes milionários são golfe, viagens e natação. No exterior, eles preferem destinos como Estados Unidos, França e Austrália.

Uma aula de Negociação com William Ury

William Ury é um dos maiores especialistas mundiais em Negociação e Resolução de Conflitos e um dos fundadores do Programa de Negociação da Universidade de Harvard. Juntamente com Roger Fisher escreveu Como chegar ao SIM - A Negociação de Acordos sem Concessões, considerada por muitos como um dos melhores livros já escritos sobre o tema.

(Uma dica muito interessante dada pelo palestrante bem no início: procure pensar em uma situação real de Negociação na qual você está ou estará envolvido na vida real. Acompanhe o texto com isso em mente e vá aplicando a teoria na prática.)

Ury faz uma abordagem bastante sistemática sobre Negociação e oferece um modelo extremamente prático para encararmos uma Negociação baseada nos Interesses que ela envolve.

A figura apresentada mais abaixo divide o processo em seis etapas, sendo as três primeiras dedicadas a algo que, inexplicavelmente, a maioria de nós dá pouca importância: a preparação.
Nesta fase, concentramo-nos naquilo que está sendo negociado - direta ou indiretamente. Avaliamos os objetivos de ambos os lados e as respectivas alternativas, assim como as concessões a que estaremos dispostos. Procuramos antecipar, ao mesmo tempo, os movimentos do outro lado e a forma como pretendemos responder. Senão vejamos:
A VARANDA é uma interessante metáfora para o local de onde você contempla a paisagem e consegue ter uma ampla visão do que tem pela frente. De longe, é possível concentrar-se no objeto da Negociação e focar seus esforços naquilo que precisará fazer para conseguí-lo. É onde você vislumbra o acordo ideal, bem como suas alternativas e as do outro lado. Ury sugere quatro questões que podem ajudar a identificar os fatores mais importantes em jogo:

- Qual é a questão? Delinear o verdadeiro objeto da Negociação não é uma tarefa tão automática quanto parece. Mesmo que ele pareça claro, pode haver outros elementos secundários envolvidos que, apesar de ocultos, assumem importância maior do que aquilo que está efetivamente sobre a mesa.

É muito comum, ainda, que durante a Negociação uma das partes - ou ambas - perca o foco e distraia-se com preocupações menos importantes. Como quando ao tratar do seu novo emprego você exigir um computador novo em vez de usar aquele do seu antecessor, ou discordar sobre quem vai pagar o frete antes de discutir o preço de um acordo comercial.

Como Kevin Roberts escreveu recentemente em seu blog, os motivos pelos quais você compra não são necessariamente os mesmo pelos quais o outro lado vende.

Um exemplo bem ilustrativo é o caso da janela da biblioteca: um leitor a quer aberta enquanto que o outro a quer fechada. Mas o primeiro quer ar fresco, enquanto que o segundo não quer que suas folhas voem com o vento. Nenhum dos dois se importa efetivamente com a janela, mas com o resultado de ela estar aberta ou fechada, embora a discussão seja em torno do seu estado.

- Quem são as partes? Muitas vezes quem está do outro lado da mesa é apenas um representante da parte interessada - e não a própria. Quando você discute um aumento com o seu chefe, ele defende os interesses da empresa, antes dos seus próprios. Obedece, portanto, às políticas, normas e procedimentos da organização.

Isto é importante, também, para que você se lembre de separar o indivíduo do problema e não levar as questões para o lado pessoal. Do mesmo modo, você pode estar representando alguém e não deve encarar o assunto como um momento de expressão individual.

Deve-se observar, ainda, outros stakeholders e efeitos colaterais que possam estar envolvidos indiretamente. Quando um governo decide dar incentivos fiscais para que uma empresa instale uma fábrica em seus domínios, considera os empregos criados, a economia em seguros-desemprego, os impostos gerados pela própria atividade da companhia e os do posterior aquecimento da economia local, a provável queda nos índices de criminalidade etc.

- O que você quer? Se você não sabe o que está negociando, não saberá se conseguiu o que queria ou não, ou se determinado acordo é bom ou não. É importante definir claramente seus objetivos e suas alternativas.

Aqui há um importante fundamento para se observar: a MAPAN, ou Melhor Alternativa Para um Acordo Negociado (em inglês BATNA, Best Alternative To a Negotiated Agreement) - isto é, como você ficará caso a negociação fracasse?

Quando você vai pedir um aumento de salário para o seu chefe, como você ficará se ele não concordar? Você tem um outro emprego te esperando? Você vai ficar com uma imagem ruim junto a ele? É importante notar que quanto mais atraente for a sua MAPAN, mais forte você estará na Negociação. E vice-versa.

- O que eles querem? Os interesses do outro lado normalmente diferem dos seus e vocês não estarão, obrigatoriamente, dividindo um bolo. Uma Negociação pode representar a oportunidade para fazerem um outro bolo ou aumentarem o já existente.

Mas quando há desinformação sobre o que cada um dos lados quer, uma negociação simples pode complicar-se desnecessariamente.

Além disso, assim como você, o outro lado também tem uma MAPAN e, conhecê-la, representa também uma vantagem para você. Seu cliente tem uma alternativa se você não lhe der o desconto pedido? Se você sair da empresa para um emprego melhor, seu chefe - que não te deu o aumento - tem quem te substitua? Se você não pagar o flanelinha que te extorque, seu carro ficará seguro?

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De acordo com o interesse de cada parte naquilo que se negocia, surge a matriz abaixo, onde identificamos quatro estratégias para abordarmos a SITUAÇÃO.

ATAQUE: quando seus interesses importam mais do que os da outra parte, a tendência é optar por uma estratégia mais agressiva. Em vez disso, Ury sugere que se busque uma postura em que você conecte seus interesses com os da outra parte, de forma a equilibrar os ganhos obtidos através de um acordo.

EVASÃO: se ambos os lados apresentam poucas preocupações com relação à coisa negociada, o foco deve recair sobre os interesses, pura e simplesmente. Atendê-los e partir para a próxima!

CONCILIAÇÃO: quando a balança de interesses pende para o outro lado, em vez de puramente ceder às necessidades da outra parte, você deve proteger os seus, bem como resguardar sua postura para futuras negociações.

O quarto quadrante, o dos GANHOS MÚTUOS, é onde ambas as partes empenham-se firmemente por seus interesses e representa a maior parte das Negociações. Aqui normalmente os riscos também são mais elevados e muitas é preciso, também, observar as consequências desta interação no futuro relacionamento entre as partes envolvidas.

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Após determinar o que está envolvido diretamente na Negociação, você deverá identificar a MAPAN de ambos os lados. Como antecipado lá em cima, cada um dos lados vive uma situação específica antes de entrar numa Negociação. Qualquer acordo a que se chegue poderá modificar este cenário de alguma forma. Muitas vezes, no entanto, não chegar a um acordo também altera o status quo.

Não fechar uma determinada venda representa um cliente a menos no seu pipeline. Não conseguir um aumento significa ter que aceitar o que você já tem, depois de mostrar que não está satisfeito. Não comprar aquela passagem que você achou cara, pode te fazer ter que ir de carro no casamento do seu amigo.

No início do Campeonato Brasileiro deste ano, o zagueiro Fabiano Eller jogava no Santos. Antes do seu sétimo jogo pelo time da Vila Belmiro, ele pediu para não ser escalado, para não ultrapassar o limite de partidas que impediria a sua transferência para outro clube no Brasil, onde ganharia mais do que os módicos R$ 200 mil mensais que recebia. O Santos concordou, mas ele não recebeu nenhuma proposta imediata. Sem uma MAPAN na manga, ele foi afastado pela diretoria santista e ficou sem emprego*.

Conhecer as alternativas do lado oposto pode significar também uma vantagem na negociação. Se você não tem uma alternativa aceitável (leia-se, melhor) para o seu atual emprego, seu chefe pode negar o seu aumento sem medo de te perder.

Por isso você deve encarar a MAPAN como um plano de reserva e não como um último e desesperado recurso. Ela serve também como uma referência na busca de algo melhor, pois se a Negociação te levar para um lugar pior do que o que você está hoje, não faz sentido levá-la adiante.

No mesmo caso do emprego, se outra empresa te oferece uma oportunidade ela deve ser, obviamente, melhor do que o que você tem hoje - que nesse caso é a sua MAPAN.

Mesmo assim, por melhor e mais forte que seja a sua MAPAN, você deve usá-la como um instrumento particular de poder para atingir seus objetivos e não como uma arma de punição para quem está do outro lado. Valorize-a como um trunfo, não como uma ameaça!

Idealmente você deverá buscar várias alternativas, ou várias MAPANs. Quando mais alternativas você tiver, melhor poderá atingir o seu objetivo principal. Quando este for o caso, é importante que você consiga vê-las dentro de uma hierarquia, ou seja, ordená-las da melhor para a pior.

No próximo texto, veremos como analisar a posição contrária, e enfrentar a Negociação propriamente dita. Até lá!

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* Algumas semanas depois ele foi contratado pelo Internacional, que aceita ter em seu time jogadores sem nenhum senso de profissionalismo (não vou falar de amor a camisa porque isso é um conceito extinto no futebol).

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Outubro: Vai na corda (dos outros)!

Nem ia postar nada sobre isso mas não pude ficar quieto.
Também não vou postar nada sobre o Círio, isso tem em centenas de site por aí.
Quero mesmo é deixar a minha preocupação com o "Povo de Deus" que pratica a mesma idolatria que outros religiosos.
Ontem (08.10.2009) a cantora Gospel Cassiane, que aliás eu gosto, foi cantar na AD aqui de Belém por conta de um congresso.
Como não pude ir por causa do horário, cheguei la para o culto da noite e para minha surpresa, havia uma FILA GIGANTE para pegar autografo da cantora e tirar foto com ela.
Depois estes aí querem criticar outras religõe socnta de Idolatria.
Brincadeira né? Fila!
Precisamos orar mais. Jejuar mais e pregar mais a palavra de Deus.

Receita para um casal nunca brigar

RECEITA PARA CASAL NUNCA BRIGAR

Um casal foi entrevistado num programa de TV porque estava casado há 50 anos e nunca tinha discutido.
O repórter, curioso, pergunta ao homem:
- Mas vocês nunca discutiram mesmo?
- Não.
- Como? Impossível isso acontecer!!
- Bem, quando nos casamos, a minha esposa tinha uma gatinha de estimação que ela amava muito. Era a criatura que ela mais amava na vida. No dia do nosso casamento, fomos para a lua-de-mel e minha esposa fez questão de levar a gatinha. Andamos, passeamos, nos divertimos e a gatinha sempre conosco, mas certo dia a gatinha mordeu minha esposa. A minha esposa olhou bem para a gatinha e disse: - Um.
Algum tempo depois a danada da gatinha mordeu minha esposa novamente. A minha esposa olhou para a gatinha e disse: - Dois.
Na terceira vez que a gatinha mordeu, minha esposa sacou uma espingarda e deu uns cinco tiros na bichinha. Eu fiquei apavorado e perguntei:
- Sua ignorante desalmada, por que fizeste uma coisa dessas, mulher?
A minha esposa olhou para mim e disse: - Um...
Depois disso, nunca mais discutimos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Precisamos voltar a cultuar Deus!


Retirado do Blog do Pr. Ciro.
Achei muito interessante. Espero que voce reflita sobre o assunto.


Cultuar ao Senhor implica adorá-lo, tributar-lhe voluntariamente louvores e honra. Podemos cultuá-lo de modo individual — continuamente: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17) — e de maneira coletiva, quando nos reunimos em algum lugar (templo, casa, etc.) para adorá-lo (Mt 18.20). Em ambas as modalidades, o objetivo primário é sempre a adoração (Jo 4.23,24), seguida do enlevo espiritual do adorador (Jr 23.19; 33.3). O culto a Deus exige exclusividade: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10, ARA).

Infelizmente, os nossos cultos coletivos foram, ao longo do tempo, ganhando adjetivos que evidenciam o quanto perdemos de vista o propósito primário de adorar a Deus. Hoje, tudo no culto (culto?) é preparado para agradar as pessoas, e não ao Senhor. E nós nos dirigimos ao templo para receber bênçãos do Senhor, e não (prioritariamente) para oferecer-lhe a nossa adoração. Isso é um desvio, posto que temos invertido as prioridades.

Vejamos alguns dos muitos tipos de “culto” que criamos, ao longo do tempo, para satisfazer os nossos caprichos:

Culto de libertação. Com o intuito de atrair gente e ver os templos lotados — o que também, naturalmente, aumenta a receita da igreja —, começamos a promover “cultos” de libertação. Ora, se o nosso Senhor, o Libertador, está sempre presente conosco e, sobretudo, em nós, por que precisamos de uma reunião específica de libertação? Basta-nos cultuarmos ao nosso Libertador e pregarmos a verdade, sempre, a fim de que haja libertação (Jo 8.32,36).

Culto de avivamento. Hoje, precisamos de reuniões específicas para Deus avivar o seu povo... Mas o verdadeiro avivamento ocorre continuamente, como consequência da verdadeira adoração. O que chamamos de culto de avivamento, na verdade, é uma reunião em que crentes gritam, pulam, sapateiam, mas não amadurecem, não crescem na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18). Se oferecêssemos cultos a Deus, com louvor, pregação e ensino da Palavra, haveria verdadeiro e contínuo avivamento na igreja (Ef 5.18,19).

Culto da bênção, da vitória, das causas impossíveis, dos milagres. Como as coisas estão difíceis, hoje! Precisamos de reuniões específicas para Deus operar! É preciso fazer campanha, participar da tarde da bênção, da noite dos milagres... Por que não voltamos a cultuar ao Senhor Jesus? Se fizermos isso, veremos milagres em nosso meio, não de maneira forjada, mas como consequência de nos humilharmos, e orarmos, e buscarmos a sua face, e nos convertermos de nossos maus caminhos (2 Cr 7.14,15).

Culto de louvor. Esse tipo de “culto” — também conhecido, vulgarmente, como “louvorzão” — é, na verdade, um show, pelo qual cantores e grupos se apresentam para agradar a plateia. Há pouco ou quase nada de louvor nesse tipo de reunião, mas o povo dança e se diverte. Já temos até imitações fajutas do Michael Jackson no nosso meio! Podemos chamar isso de culto? Biblicamente, o culto coletivo deveria ser de louvor (louvor, mesmo!), e não de cantoria (uma espécie de show de calouros), dança ou qualquer outro tipo de apresentação para agradar as pessoas.

Cultos de doutrina e da família. Não sou contra reuniões voltadas especificamente para o ensino, como é o caso da Escola Dominical e dos chamados cultos de doutrina. Afinal, quando estudamos a Palavra de Deus com submissão e obediência, também estamos cultuando ao Deus da Palavra. E, se, em nossos “cultos” de doutrina, houvesse mesmo exposição da sã doutrina, seria uma maravilha! Mas precisamos atentar para 1 Coríntios 14.26, a fim de que haja, em nossos cultos coletivos, louvor ao Senhor, exposição da sua Palavra e manifestação do Espírito Santo (1 Co 14.26).

Também não há problema nenhum em fazermos reuniões de aconselhamento à família. Mas é um erro tirarmos Deus do centro, ainda que por uma causa nobre. Precisamos, repito, olhar para o culto mencionado no Novo Testamento, especialmente no livro de Atos. Naquele tempo, não havia culto disso e daquilo. Todo culto era para honrar e adorar ao Senhor. E a salvação de almas, a manifestação do Espírito, mediante os dons espirituais, os milagres, as curas, a resolução de problemas ocorriam naturalmente. Não era preciso fazer campanhas, de$afio$, etc.

Culto administrativo. Ora, se o culto é — por definição — para Deus, como podemos oferecer-lhe um culto administrativo? É óbvio que esse tipo de reunião não é para glorificar ao Senhor. Certa vez, participei de um desses “cultos”. Aliás, eu havia sido convidado para pregar, mas um irmão usou praticamente todo o tempo para falar dos ventiladores e microfones que a igreja tinha comprado, e não houve exposição da Palavra! É claro que esse tipo de reunião (administrativa) é importante, mas isso nada tem que ver com culto a Deus.

Que Deus nos ajude a entendermos que o nosso culto coletivo é um momento especial em que nos reunimos para apresentarmos a Ele um louvor verdadeiro, buscarmos a sua presença, em oração, e ouvirmos a sua voz, principalmente pela sua Palavra. E que o Senhor nos ajude a não sermos crentes que vivem de “cultos” disso e daquilo.

Conscientizemo-nos, ainda, de que o nosso culto a Deus nunca termina. Não o cultuamos apenas no templo, de modo coletivo. Cultuemo-lo constantemente, em nossa casa, em nosso trabalho, na faculdade, no templo, ao dormir, ao acordar... Aliás, até dormindo (no caso dos cristãos se prezam) o cultuamos, como lemos em Isaías 26.9 e Cantares 5.2: “Com a minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te” e “Eu dormia, mas o meu coração velava”.

Perdoa-nos, Senhor! Temos nos orgulhado do grande crescimento numérico das igrejas evangélicas, ainda que os líderes de muitas delas não tenham nenhum compromisso com o evangelho de Cristo. De fato, Senhor, elas estão cheias de multidões de interesseiros. Mas temos pecado, ao não adorar a ti em espírito e em verdade. Renova-nos, a fim de que voltemos a dar-te culto, como nos tempos da igreja primitiva. Amém.

Quantos podem dizer
“amém”?