Ensina a Bíblia que a boca diz o que está cheio o coração (Mt12.34). Aqui eu vou compartilhar o que vai em meu coração com você. Espero poder edificar a sua fé e que aqui você encontre uma palavra de conforto e benção na sua vida.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A minha esperança está em CRISTO

Um assunto que está tomando mais espaço que o ano novo em si, é o último sorteio da mega sena. A mega sena da virada, como é conhecida vai oferece, segundo alguns entendidos, mais de cem milhões de reais ao ganhador. A única certeza que tenho é que essa quantia pode sim mudar a vida do futuro ganhador. A dúvida que fica é: mudará para melhor ou pior?
O que um cidadão comum faria com tanto dinheiro? Que sabedoria teria para usar essa quantia? De certo, quitaria dívidas, compraria coisas, até ajudaria alguns mais necessitados, mas e depois? A bíblia fala bastante sobre riquezas, bens e uso do dinheirio no livro de Provérbios. Mas o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas de jogam nas "mega sena da vida", apostam a sua ESPERANÇA nos números.
Isso é complicado não acha? Sua vida depende do resultado de um jogo. A sua vida está em (um) jogo.
Em uma reportagem sobre este sorteio, todos os entrevistados depositavam as suas esperanças no valor deste prêmio.
Se levarmos a coisa ao pé da letra, não havendo prêmio, foi-se a esperança de uma vida melhor. Parece que a vida das pessoas, nos dias de hoje, depende exclusivamente do dinheiro. Quanto mais, melhor!
Volto ao livro de provérbios, no capítulo 13, versículo 7 : "Há quem se faça rico, não tendo cousa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza".
A esperança não está no dinheiro, a paz menos ainda. Jesus é a nossa esperança. É nele que deposito todos os dias os meus sonhos, os meus desejos, medos, angustias, TUDO.
Ele mesmo disse no evangelho de Mateus 11, 28-30 "Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomais sobre vos o meu julgo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e enconrareis descanço para vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".
E se ainda assim você não ficou convencido e insistir em jogar, mas e se por um acaso não ganhar esta "bolada", não se preocupe porque o próprio Jesus ja deu a resposta para seus problemas. Em Mateus 6.33-34 diz: "Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis pois pelo dia d'amanhã, porque o dia d'amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal".

Feliz Ano Novo. (Novo?)

Enfim chegamos às portas de mais um ano. É curioso ver que, pelo menos, na TV tudo se repete. Pode perceber que sempre que se aproxima o Natal, mostram os enfeites das cidades, os corais, tem entrevista com Papai Noel, tem amigo invisível dos artistas, corre-corre para as compras de ultima hora, ceia de Natal e a Missa do Galo. É infalivel.
E às proximidades do ano novo então. É reportagem sobre como aproveitar o que sobrou da ceia, sobre que cor de roupa usar, planos para o próximo ano, como não sofrer com as contas, promoções de final de ano e a lista prossegue. Na televisão, ao menos, o ano novo não tem nada de novo, é sempre as mesmas coisas. Depois vem o carnaval.
Alias, aqui na minha cidade, o carnaval já chegou. No centro comercial da cidade já se ouve os CD's Piratas de Samba Enrredo 2010. O ano nem virou e já é Carnaval!
Pra que tanta pressa? Curioso não?
A estas alturas do campeonato, muita gente está pensando no que fazer no próximo ano. São as famosas resoluções de ano novo. Aquelas que quase nignuem cumpre e no final do proximo ano, fará tudo de novo.
Fiquei meditando sobre essas coisas e fui tocado por uma mensagem que recebi e vou compartilhar com você. É sobre essa mesmisse que insistimos em praticar.
Na bíblia, em João 3.30, o profeta João Batista diz algo muito interessante sobre Jesus: "É necessário que ele cresca e que eu diminua." Isso me fez refletir sobre o que desejamos em nossa vida. João Batista tinha uma meta, uma resolução em sua vida dali para frente: diminuir e deixar Cristo crescer.
Em nossa vida temos que pensar da mesma forma. Porque não? É fazer um voto de ir, aos poucos, lançando fora as coisas mundanas e permitindo que as espirituais vão ocupando o espaço em nossa vida.
Desejar que Cristo, deveras, cresça dentro da gente. Assumir uma postura mais cristã e deixar que o espírito santo vá operando e fazendo a obra.
Que neste final de ano, você planeje sim perder peso, planeje um novo carro ou um novo emprego, que você planeje sim em ler a Bíblia toda em um ano, que você planeje um casamento, mas que tudo isso ocorra com Cristo crescendo e lhe ajudando, orientando para que você realmente tenha o que Ele propos em João 10.10 "...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância".
Que neste ano novo, a sua vida possa ser uma nova vida em Cristo Jesus e que todas as bençãos e promessas sejam direcionas a voce.
Feliz Vida Nova!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Estou buscando inspiração para escrever.
Qualquer hora eu volto.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cuidando do que (ainda) temos

Hoje eu li uma notícia e gostaria de compartilha-la com você.

O DRAMA DO CLIMA

A década mais quente da história

Estudo da Organização Meteorológica Mundial divulgado na Dinamarca derruba tese de que aquecimento global teria estacionado

Os anos de 2000 a 2009 correspondem, por enquanto, à década mais quente da história desde que medições confiáveis começaram a ser feitas, por volta de 1850. Os anos 2000 superam com folga os anos 1990, derrubando a tese de que o aquecimento global teria “estacionado’’ ou até “começado a diminuir’’ a partir de 1998 – ano que, isoladamente, é o mais quente já registrado.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2742827.xml&template=3898.dwt&edition=13684&section=1014

Deixei aí o link porque a matéria é longa mas, ainda assim, interessante a quem se preocupa com as questões do nosso planeta. Recomendo que leia.

O fato é que parei e me questionei o que de fato está havendo. Interessante é que fui "tocado" pelo Espírito Santo de que tem algo Bíblico nisso tudo. Em outras palavras, estamos deixando as ordens divinas de lado e ainda assim cumprindo as profecias.

Esse problema climático que enfrentamos, nada mais é do que resultado de décadas de ganância econômica e falta de preocupação com o fututro.

Os líderes mais influentes do planeta estão reunidos em Copenhagen discutindo ações para redução dos efeitos climáticos nesta e nas gerações futuras. O curioso é que até países que erguiam a bandeira da redução drástica da emissão de CO2, mudaram o discursso. O Brasil, na figura do presidente Lula, foi um destes.

Olhando este fato na Bíblia vejo em Gênesis 1.26-31 que Deus criou o home e deu a ele a tarefa de "governar"sobre os seres vivos e a vegetação que ali ja existiam. Temos, portanto o dever de cuidar daquilo que Deus nos delegou. Por outro lado, talves você esteja pensando "mas onde está o livre arbítrio?" Sim, é verdade, ele existe e talves seja uma das causas desse momento que vivemos.

Deixando de lado o dever de cuidar da terra (ou do planeta), estamos abrindo um canal para que o preço, por essa falta, entre e venha nos cobrar, com juros e correção.

Já escutei pessoas, dizendo que um novo dilúvio se anuncia, afinal com tanta enchente isso logo irá acontecer. Mas a palavra de Deus é clara, e Deus não destruiria a terra com um novo dilúvio (Gn 9.15). Deus cumpre o que diz.

E justamente por cumprir é que, vendo o que estamos fazendo com o planeta e a forma como estamos nos comportando diante disso é que, por um lado, eu temo sobre o que virá por ai. Por outro lado, eu me conforto uma vez que isso mostra o que diz as escrituras.

(II Timóteo 4:3) - Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;

(II Timóteo 4:4) - E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.

Curioso não? Algo de familiar nestes versículos? Muitos estão fechando os olhos e ouvidos para a verdade de vem de Deus. Criam teorias, títulos e estudos que tentam maquiar a realidade e deixa-los mais "em paz"com suas consciencias e com seus eleitores.

Creio que nossa caminhada está chegando ao fim. Muitos tem lutado o bom combate e levado a palavra de Deus onde vão. Não tem como prever quando Jesus voltará, com certeza não dá para afirmar que será em 2012 ou qualquer outro ano.

O fato é que independente do dia ou do ano, temos que fazer valer o que está na Bíblia. Viver diariamente os mandamentos de Deus. A vida aqui na terra vai a cada dia ficar mais e mais difícil, haverá dias de muita luta e confusão. Dias de violência e miséria. No entanto, aqueles que crerem e seguirem os ensinamentos de Jesus, esses sim, terão vida e com abundância (João 10.10) e poderão entrar num lugar muito especial quando Ele voltar e buscar os seus, porque "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.(João 14:2)


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


Sentindo o agir do Espírito Santo neste momento! Fantástico! Não dá para descrever.
E você que está lendo isso, já teve uma experiência como essa?
Me conte então. Eu gostaria muito de saber. Creio que outras pessoas também.

Fica com Deus!

"quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade;
porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as cousas que hão de vir” (João 16.13)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Noite Feliz



O Natal para alguns inicia em Dezembro, para outros ja começou no mês passado. Em algumas culturas, vai lá pelo meio do ano. De qualquer forma, nos faz refletir sobre várias coisas.
Pode nos levar a uma retrospectiva ou até mesmo imaginar planos para o futuro.
Uma coisa que sempre estará presente no Natal é o seu significado. Isso não dá para fugir e é neste ponto que o Natal muda o "astral"das pessoas.
Para muitos é tempo de festa. Para outros é triste. Porque é assim?
Hoje eu creio que a resposta é Jesus. Sua presença ou sua ausência, faz toda a diferença neste mês.
Se estamos com ele, Natal é tempo de paz, alegria, harmonia, prosperidade, esperança em coisas boas. Sem Jesus, o Natal é triste, vazio, chato, melancólico, algo pra passar e se esquecer rápido.
Dezembro é para nós cristãos um mês de avaliarmos como anda nosso relacionamneto com Jesus. Como é nossa vida diária com ele ou como pretendemos que seja nos meses (ou no ano) seguinte. É claro que teríamos ainda outros onze meses para fazer isso, mas dezembro é especial.
Devemos lembrar ou procurar saber tudo o que ele fez por nós. Sim, porque a vida de Jesus foi inteiramente voltada para mim e para você.
Natal lembra nascimento. Algo que vem ao mundo. Então que tal deixar nascer dentro da gente algo novo? Algo diferente?
Que neste Natal você e sua família possam desfrutar verdadeiramente da paz e do amor de Jesus e a sua vida seja transformada por ele.
Desde já lhe desejo um Feliz Natal.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Cumprindo o chamado

"Ide e pregai o evangelho a toda criatura."
(Mc 16:15)




Healing To The Nations
(Bob Fitts)

I hear a young child crying
and see tears of unending pain
I've watched as war torn nations treated life with such disdain.
My heart grieves to know that these haven't come to understand
that I suffered for their sufferings
and died that they might live again.

Take my healing to the nations
Bind their broken hearts with love.
Stretch my hand through out creation
with this message of my love.
That I came to bring light in their darkness
And bring joy where there once was pain.
Take my healing to the nations
Bind their broken hearts with love.

For the fields are ready for harvest
And the labourers, they´re so few
Countless millions still that I want to fill
But the task isn't mine to do
I gave you my commandment
Go and preach good tidings of love
For I finished the work on Calvary
And their healing is already been done.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Era uma casa muito engraçada...

Juro que não acreditei quando li. É verdade que os assaltos e furtos em SALINAS, no litoral paraense, são normais mesmo em época de grande movimento. Mas o que você irão ler a seguir já foi demais!

Ladrões desmontam e levam casa inteira. Dono vai vender o terreno.

Um imóvel avaliado em R$ 50 mil foi totalmente desmontado na rua Floriano Peixoto, próximo ao Porto Grande, no município de Salinópolis. Os ladrões levaram portas, janelas, telhado e até paredes em madeira pré-moldada. O proprietário do imóvel, o advogado Mário Paiva, contou que ficou perplexo diante do roubo mais inusitado que já conheceu.
Mário passou dois meses sem frequentar o local, em virtude de uma rotina pesada de trabalho. Mas no último final de semana decidiu descansar com a família na residência de veraneio. 'Fui dobrando a esquina e senti uma sensação horrível quando vi que não havia mais casa', descreveu. O caso, claro, foi parar na polícia. O advogado registrou o boletim de ocorrência, contudo acredita que nada será feito. 'A vizinhança viu e não fez nada. A polícia foi e deixou passar. É o caos. Sempre entendi que imóvel ficava para a vida inteira. A casa não foi arrombada, foi levada. Não sobrou nada. Cheguei lá e não tinha nem os portões da frente. Levaram tudo - portas, janelas, telhado, pia, vaso sanitário', relata surpreso. A casa pertencia à família há 23 anos. Estava sem caseiro. Segundo Mário Paiva, as autoridades estão omissas. Ele ainda não decidiu se vai ajuizar ação contra o município ou contra o Estado, pela falta de segurança. O desmanche da casa de praia foi feito em três dias. 'O esquema é assim: pegam a casa, arrombam uma porta em um dia. E como não há reação, começam a desmontar', revela. Agora, o advogado só pensa em vender o que sobrou e o terreno. Desde que viu a própria casa desmontada, Mário Paiva passou a perceber que outras residências em Salinas estão na mesma situação. 'Sei que não posso fazer nada, mas pelo menos vou denunciar essa situação. Fiquei totalmente desgostoso. Fui na delegacia e nada. Vou estudar alguma coisa para saber se entro com a ação. Não me lembro de ter visto alguma coisa desse tipo. É meio inacreditável', disse. A casa tinha três quartos, dois banheiros, cozinha, sala e dispensa, além da casa do caseiro, que também ficou só a carcaça. 'Retiraram até os fios de iluminação pública. Esse tipo de violência eu nunca tinha experimentado. Parece que vivemos um terremoto desses que acontecem nos Estados Unidos. Só me resta gritar por socorro', resigna-se.

Agora quando você pensar em passar as suas férias ou mesmo um final de semana em Salinas, é bom ter a certeza de que a casa ainda está lá.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Depois reclama! (Será?)



Em um dos meus posts anteriores eu comentei sobre o posicionamento de Geisy em relação ao futuro dela e da sua "causa".
Ainda tive a inocência de acreditar que ela realmente estaria preocupada com a sua integridade moral e não com auto promoção. Me dei mal.
Com o passar dos dias, ficou claro que ela rendeu-se aos encantos da mídia e esta, fez a festa. Como ocorreu com várias pessoas, Geisy já está exposta em tudo que é canal.
Casseta e planeta, talk shows, escolas de samba e até no CQC (BAND). Neste ultimo inclusive, caiu por terra toda e qualquer possibilidade do caso ainda ser levado a sério, uma vez que, no quadro CQTeste a loira simplesmente ERROU TODAS AS RESPOSTAS feitas pelo reporter do programada. Proposital ou não, tal atitude revelou-me uma Geisy completamente DESLIGADA, despreocupada com o processo que gerou a polêmica da mini-saia. Em outras palavras: PEGOU MAL PRA CARAMBA!!!
Definitivamnente o foco da moça é outro. Agora ela só pensa mesmo é em curtir a vida, ganhar uma boa grana com o fato, uma vez que já existem convites para posar em algumas revistas e tentar se manter na mídia o máximo possível, até que que a imprensa canse dela e corra atras de um novo escandalo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tamanho não é documento para cérebros


Pequenos insetos podem ser tão inteligentes quanto animais maiores, apesar de terem o cérebro do tamanho de uma cabeça de alfinete.

Pelo menos é nisso que o acredita o professor Lars Chittka, da Universidade Queen Mary em Londres, Reino Unido.

Segundo comunicado da universidade, pesquisas já provaram que insetos são capazes de comportamentos inteligentes antes atribuídos somente a animais de maior porte. Abelhas, por exemplo, podem contar, categorizar objetos semelhantes e compreender as diferenças entre formas simétricas e assimétricas.

Por isso, o professor Chittka é categórico ao afirma que, ao contrário da crença popular, não podemos dizer que o tamanho do cérebro prevê a capacidade de comportamento inteligente.


Uma baleia pode ter massa encefálica de mais de nove quilos (ou 200 bilhões de neurônios) enquanto o cérebro humano varia entre 1.25 kg e 1.45 kg (com estimados 85 bilhões de neurônios). Já o cérebro de uma abelha, para ficar no mesmo exemplo, pesa somente um miligrama e contem menos de um milhão de células nervosas.

Se tamanho não está ligado à inteligência, para que ter um cérebro tão grande?

Uma das hipóteses dessa variação é a de que os animais maiores precisam de mais cérebro simplesmente porque têm mais a controlar – precisam mover músculos maiores e, assim, precisam de mais nervos.

O tamanho não estaria, portanto, necessariamente ligado à complexidade, apenas á repetição dos mesmos circuitos. Em outras palavras, os cientistas comparam o mecanismo à um computador: cérebros maiores podem ser um hardware grande, mas não necessariamente um processador melhor.

Isso significaria a habilidade de te pensamentos complexos poderia ser fruto de um número limitado de neurônios. Modelos de computador do estudo sugerem que até mesmo contar poderia ser feito com algumas centenas de células nervosas. Com alguns milhares de neurônios já seria possível gerar consciência.

Esse tipo de pesquisa não só ajuda a compreender o funcionamento do corpo humano, mas pode levar à construção de computadores melhores, capazes de reconhecer expressões faciais e emoções.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/tamanho-nao-e-documento-para-cerebros-20112009-5.shl

Lições da Bola


Os jornais esportivos mostraram ao longo desta semana a "espetacular" jogada(de mão) de Thierry Henry. Aquele lance provavelmente ficará marcado por algum tempo em nossa mente.
Claro que a imprensa brasileira criticou o jogador, o juiz e até o bandeirinha, pois muitos ainda se ressentem daquela final bizarra entre Brasil e França na copa de 2006.
O curioso é que o lance me fez refletir sobre alguns pontos de nossa vida.
Imagine-se, na pele daquele jogador. Seu time perdendo, fantando pouco para encerrar a partida, você tem uma oportunidade de ajudar seu companheiro, melhor colocado que você, mas para isso tem que usar a mão. E agora? Usa ou não usa?
O replay é claro, os irlandeses correram na direção do árbitro quase no mesmo instante. Eles viram! Eles estavam certos de que haveria justiça e o gol seira anulado. Mas não foi assim.
De um lado, Henry foi um herói, mesmo em um lance irregular. De outro, o juiz foi o vilão do jogo.
Na vida da gente também tem horas em que a oportunidade se apresenta e pede para tomarmos uma posição. Muitas vezes somos levados pela emoção, agimos por impulso e acabamos nos arrependendo. Em outras, somos tentados a ir pelo caminho mais curto, mais fácil e nem sempre o mais correto.
A questão aqui, não é estar certo ou errado. Não é se o lance é legal ou irregular. A questão está no fato de como você se comporta depois de percebe que errou.
Em nossa cultura existe a máxima de que "o mundo é dos mais espertos". Só que esperteza é diferente de sabedoria.
Na esperteza você faz as coisas pensando de uma forma egoísta e em várias ocasiões até se dá bem, mas deixa um rastro de pessoas machucadas, prejudicadas e até humilhadas. O sábio é aquele que escolhe os caminhos corretos, mesmo que sejam difíceis e está sempre pensando de que forma outras pessoas tambem podem se dar bem.
O francês admitiu, depois do jogo, que manipulou o a bola com a mão. Teve coragem e humildade para admitir o erro.
É necessário re-criar essa cultura de valores e parar de pensar só em se dar bem. Ningém vive sozinho e assim como Henry fez a alegria de milhares de franceses, cada um de nós, em nosso dia-a-dia pode contribuir com a alegria do nosso próximo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Jornal elege os 100 melhores filmes da década

'The times' coloca 'Caché', de Michael Haneke, em primeiro lugar.
Lista também inclui 'Cidade de Deus', 'Cavaleiro das trevas' e outros.


O jornal britânico "The times" publicou esta semana uma lista dos cem melhores filmes da década, exibidos nos cinemas do ano 2000 para cá.

Foto: Montagem/Divulgação

'Caché', 'Cidade de Deus', 'Borat', 'Miss Sunshine' e 'Cavaleiro das trevas' foram eleitos (Foto: Divulgação)

O longa-metragem "Caché", dirigido por Michael Haneke e estrelado por Juliette Binoche e Daniel Auteil, ficou em primeiro lugar na seleção, seguido de "Ultimato Bourne", com Matt Damon, do oscarizado "Onde os fracos não tem vez", dos irmãos Coen, e do documentário "O homem urso", de Werner Herzog.

O brasileiro Fernando Meirelles apareceu duas vezes na lista, com "Cidade de Deus", que conquistou o 66ª lugar, e "O jardineiro fiel", que ficou em 52º. A lista também inclui "O cavaleiro das trevas", "Brilho eterno de uma mente sem lembranças", "Borat", "Gladiador", "Pequena Miss Sunshine" e outros.

Confira abaixo os primeiro 30 colocados e veja a lista completa no site do jornal.

1. "Caché" (2005)

2. "Ultimato bourne" (2007)

3. "Onde os fracos não têm vez" (2007)

4. "O homem urso" (2005)

5. "Team America: detonando o mundo" (2004)

6. "Quem quer ser um milionário?" (2008)

7. "O último rei da Escócia" (2006)

8. "007 - Cassino Royale" (2006)

9. "A rainha" (2006)

10. "Hunger" (2008)

11. "Borat" (2006)

12. "A vida dos outros" (2006)

13. "This is England" (2007)

14. "4 meses, 3 semanas, 2 dias" (2007)

15. "A queda - As últimas horas de Hitler" (2004)

16. "Brilho eterno de uma mente sem lembranças" (2004)

17. "O segredo de Brokeback Mountain" (2005)

18. "Deixe ela entrar" (2008)

19. "Voo United 93" (2006)

20. "Donnie Darko" (2001)

21. "Boa noite e boa sorte" (2005)

22. "Longe do paraíso" (2002)

23. "O equilibrista" (2008)

24. "Extermínio" (2002)

25. "Dançando no escuro" (2000)

26. "Minority report - A nova lei" (2002)

27. "Sideways - Umas e outras" (2004)

28. "O escafandro e a borboleta" (2007)

29. "Quero ser John Malkovich" (2000)

30. "Irreversível" (2002)


Fonte: www.g1.globo.com

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Caso Geisy e Uniban

Nem adianta eu explicar muito porque o caso já está pra lá de divulgado. Todos os canais de TV e site de internet estão comentando.
Resumindo: uma garota chama a atenção da mídia depois de ter um video dela sendo quase escurraçada da Uniban semanas atrás. Motivo? Um vestido pra lá de curto que teria "ofendido" alguns alunos mais conservadores (?).
Hoje, passado vários dias e vários desdobramentos, inclusive com a expulsão da aluna Geisy Arruda severamente criticada pela mídia e logo em seguida a sua reintegração ao quadro de alunos, vejo que o caso vai caminhando para um lado bem mais comercial. Explico.
A mídia AMA, esses casos pois eles normalmente tendem a revelar o lado mais sombrio das pessoas. Os advogados AMAM se expor em frente à cameras e verbalizar termos jurídicos e provar seus interesses. O povo AMA ver o circo pegar fogo. Cada um na sua.
Se a garota sabia que a coisa iria chegar a esse ponto, dela se tornar uma celebridade às avessas, eu não sei, mas sei que se não houver um preparo da parte dela para segurar tanto a bandeira da vítima como a dos direitos femininos, a coisa pode mudar rapidamente e ela de vítima passar a réu num instante.
A questão é que qualquer boato veiculado na mídia tem força para se tornar um fato rapidamente. Por esta razão, tudo que se diz ou se mostra, dependendo da forma como é dito ou mostrado pode ser mal interpretado e mudar o rumo das coisas.
O melhor mesmo é Geisy se manter fora dos holofotes o máximo possível. Muita exposição de sua parte, seja de que jeito for, pode servir para confirmar o que muita gente pensa que ela realmente pode estar querendo: promoção.
Agora que a coisa chegou a este ponto eu acho que o melhor é ir mesmo até o fim e da forma mais tranquila e discreta possível.
Apesar de que acho que esse lance de mini vestido ainda vai dar muito "pano pra manga".

Levei bronca!!!


Nada que uma boa bronca não resolva, não é mesmo?
Algumas pessoas são movidas a broncas esculhambações. Acho que estou ficando assim. Meio sem-vergonha.
No mês passado critiquei minha wife porque ela não havia adicionado este blog aos seus RSS's. Bem, ela me adicionou e passou a acompanhar, ou pelo menos tentou ver, as novidades, porém EU relaxei e não postei mais nada. Levei a maior bronca e com razão!
Tomei vergonha e vim aqui hoje para fazer essa mea culpa e tranquilizar meus "milhares" de leitores que tentarei ser mais atuante.
Bom, estou de volta. O ctrlC + ctrlV, continua e meus comentário nada confiáveis também.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Holyfield perdoa Tyson publicamente


O esperado reencontro dos ex campeões mundiais de boxe Mike Tyson e Evander Holyfield finalmente aconteceu ma última sexta dia 16, doze anos após a histórica mordida na orelha dada pelo primeiro durante a luta em que os dois decidiam o título dos pesos pesados da Associação Mundial de Boxe (AMB).

Desta vez, no entanto, não houve nenhum tipo de agressão, mas declarações que demonstraram respeito mútuo, entre elas uma em que Holyfield, que é cristão, revelou não guardar mágoas de seu grande rival.

Os dois não estiveram em um ringue, mas em um estúdio de televisão para participar do programa "The Oprah Winfrey Show", exibido nos Estados Unidos pela emissora "CBS".

Durante todo o programa, Tyson se mostrou respeitoso e em várias ocasiões estendeu a mão para cumprimentar Holyfield.

O ex-pugilista admitiu que esta foi a primeira oportunidade que teve para falar pessoalmente com Holyfield desde a fatídica luta, realizada em Las Vegas

Fonte: Estadão

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Evolution Of Dance

Até hoje (13/10/09) tem sido o vídeo mais visto no Youtube. Um dia você também já dançou assim...

Número de bilionários na China só é menor do que nos EUA


Apesar da crise econômica mundial, o número de bilionários na China cresceu de 101 para 130 durante o ano passado, segundo um levantamento divulgado nesta terça-feira.

O Hurun Report afirma que a China hoje é o segundo país no mundo com o maior número de indivíduos com mais de US$ 1 bilhão, atrás apenas dos Estados Unidos, com 359 bilionários.

Mas o número real de bilionários chineses pode ser ainda bem maior. Os autores do estudo dizem que outras cem pessoas podem estar mantendo secretas suas fortunas.

O relatório diz que o aumento reflete o fato de a economia chinesa estar crescendo fortemente, mesmo em tempos de instabilidade financeira global.

Perfil

A maior parte dos bilionários chineses construiu suas riquezas na área da construção e indústrias relacionadas a esse setor, lucrando com o número crescente de pessoas que trocam o campo pela cidade no país.

O governo chinês calcula que até 2025, outras 300 milhões de pessoas vão fazer este movimento, sinalizando que o ramo de negócio deve se manter promissor.

Atividades “verdes”, associadas à proteção do meio ambiente, também são rentáveis. O homem mais rico da China, Wang Chuanfu, avaliado em US$ 5 bilhões, desenvolveu um carro elétrico.

A chinesa mais rica, Zhang Yin, é proprietária de uma empresa de reciclagem de papel.

O relatório afirma que, embora o país tenha abraçado o capitalismo, conexões com o regime comunista ajudam na acumulação de riquezas. Um terço da lista dos mil homens mais ricos da China é integrante do Partido Comunista.

Jovens

O relatório afirma que menos de 1% destes mil chineses mais ricos herdou suas fortunas. Na Grã-Bretanha, este número é de 25% e nos Estados Unidos, 35%.

O perfil médio do bilionário chinês é o de um homem empreendedor de 50 anos que iniciou seu negócio aos 34 anos de idade.

A idade é 15 anos menor do que a do perfil do bilionário médio americano ou europeu.

Integram a lista 94 pessoas com menos de 40 anos de idade.

Xangai e Pequim são as duas cidades chinesas com o maior número de bilionários.

Os hobbies favoritos destes milionários são golfe, viagens e natação. No exterior, eles preferem destinos como Estados Unidos, França e Austrália.

Uma aula de Negociação com William Ury

William Ury é um dos maiores especialistas mundiais em Negociação e Resolução de Conflitos e um dos fundadores do Programa de Negociação da Universidade de Harvard. Juntamente com Roger Fisher escreveu Como chegar ao SIM - A Negociação de Acordos sem Concessões, considerada por muitos como um dos melhores livros já escritos sobre o tema.

(Uma dica muito interessante dada pelo palestrante bem no início: procure pensar em uma situação real de Negociação na qual você está ou estará envolvido na vida real. Acompanhe o texto com isso em mente e vá aplicando a teoria na prática.)

Ury faz uma abordagem bastante sistemática sobre Negociação e oferece um modelo extremamente prático para encararmos uma Negociação baseada nos Interesses que ela envolve.

A figura apresentada mais abaixo divide o processo em seis etapas, sendo as três primeiras dedicadas a algo que, inexplicavelmente, a maioria de nós dá pouca importância: a preparação.
Nesta fase, concentramo-nos naquilo que está sendo negociado - direta ou indiretamente. Avaliamos os objetivos de ambos os lados e as respectivas alternativas, assim como as concessões a que estaremos dispostos. Procuramos antecipar, ao mesmo tempo, os movimentos do outro lado e a forma como pretendemos responder. Senão vejamos:
A VARANDA é uma interessante metáfora para o local de onde você contempla a paisagem e consegue ter uma ampla visão do que tem pela frente. De longe, é possível concentrar-se no objeto da Negociação e focar seus esforços naquilo que precisará fazer para conseguí-lo. É onde você vislumbra o acordo ideal, bem como suas alternativas e as do outro lado. Ury sugere quatro questões que podem ajudar a identificar os fatores mais importantes em jogo:

- Qual é a questão? Delinear o verdadeiro objeto da Negociação não é uma tarefa tão automática quanto parece. Mesmo que ele pareça claro, pode haver outros elementos secundários envolvidos que, apesar de ocultos, assumem importância maior do que aquilo que está efetivamente sobre a mesa.

É muito comum, ainda, que durante a Negociação uma das partes - ou ambas - perca o foco e distraia-se com preocupações menos importantes. Como quando ao tratar do seu novo emprego você exigir um computador novo em vez de usar aquele do seu antecessor, ou discordar sobre quem vai pagar o frete antes de discutir o preço de um acordo comercial.

Como Kevin Roberts escreveu recentemente em seu blog, os motivos pelos quais você compra não são necessariamente os mesmo pelos quais o outro lado vende.

Um exemplo bem ilustrativo é o caso da janela da biblioteca: um leitor a quer aberta enquanto que o outro a quer fechada. Mas o primeiro quer ar fresco, enquanto que o segundo não quer que suas folhas voem com o vento. Nenhum dos dois se importa efetivamente com a janela, mas com o resultado de ela estar aberta ou fechada, embora a discussão seja em torno do seu estado.

- Quem são as partes? Muitas vezes quem está do outro lado da mesa é apenas um representante da parte interessada - e não a própria. Quando você discute um aumento com o seu chefe, ele defende os interesses da empresa, antes dos seus próprios. Obedece, portanto, às políticas, normas e procedimentos da organização.

Isto é importante, também, para que você se lembre de separar o indivíduo do problema e não levar as questões para o lado pessoal. Do mesmo modo, você pode estar representando alguém e não deve encarar o assunto como um momento de expressão individual.

Deve-se observar, ainda, outros stakeholders e efeitos colaterais que possam estar envolvidos indiretamente. Quando um governo decide dar incentivos fiscais para que uma empresa instale uma fábrica em seus domínios, considera os empregos criados, a economia em seguros-desemprego, os impostos gerados pela própria atividade da companhia e os do posterior aquecimento da economia local, a provável queda nos índices de criminalidade etc.

- O que você quer? Se você não sabe o que está negociando, não saberá se conseguiu o que queria ou não, ou se determinado acordo é bom ou não. É importante definir claramente seus objetivos e suas alternativas.

Aqui há um importante fundamento para se observar: a MAPAN, ou Melhor Alternativa Para um Acordo Negociado (em inglês BATNA, Best Alternative To a Negotiated Agreement) - isto é, como você ficará caso a negociação fracasse?

Quando você vai pedir um aumento de salário para o seu chefe, como você ficará se ele não concordar? Você tem um outro emprego te esperando? Você vai ficar com uma imagem ruim junto a ele? É importante notar que quanto mais atraente for a sua MAPAN, mais forte você estará na Negociação. E vice-versa.

- O que eles querem? Os interesses do outro lado normalmente diferem dos seus e vocês não estarão, obrigatoriamente, dividindo um bolo. Uma Negociação pode representar a oportunidade para fazerem um outro bolo ou aumentarem o já existente.

Mas quando há desinformação sobre o que cada um dos lados quer, uma negociação simples pode complicar-se desnecessariamente.

Além disso, assim como você, o outro lado também tem uma MAPAN e, conhecê-la, representa também uma vantagem para você. Seu cliente tem uma alternativa se você não lhe der o desconto pedido? Se você sair da empresa para um emprego melhor, seu chefe - que não te deu o aumento - tem quem te substitua? Se você não pagar o flanelinha que te extorque, seu carro ficará seguro?

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De acordo com o interesse de cada parte naquilo que se negocia, surge a matriz abaixo, onde identificamos quatro estratégias para abordarmos a SITUAÇÃO.

ATAQUE: quando seus interesses importam mais do que os da outra parte, a tendência é optar por uma estratégia mais agressiva. Em vez disso, Ury sugere que se busque uma postura em que você conecte seus interesses com os da outra parte, de forma a equilibrar os ganhos obtidos através de um acordo.

EVASÃO: se ambos os lados apresentam poucas preocupações com relação à coisa negociada, o foco deve recair sobre os interesses, pura e simplesmente. Atendê-los e partir para a próxima!

CONCILIAÇÃO: quando a balança de interesses pende para o outro lado, em vez de puramente ceder às necessidades da outra parte, você deve proteger os seus, bem como resguardar sua postura para futuras negociações.

O quarto quadrante, o dos GANHOS MÚTUOS, é onde ambas as partes empenham-se firmemente por seus interesses e representa a maior parte das Negociações. Aqui normalmente os riscos também são mais elevados e muitas é preciso, também, observar as consequências desta interação no futuro relacionamento entre as partes envolvidas.

**********

Após determinar o que está envolvido diretamente na Negociação, você deverá identificar a MAPAN de ambos os lados. Como antecipado lá em cima, cada um dos lados vive uma situação específica antes de entrar numa Negociação. Qualquer acordo a que se chegue poderá modificar este cenário de alguma forma. Muitas vezes, no entanto, não chegar a um acordo também altera o status quo.

Não fechar uma determinada venda representa um cliente a menos no seu pipeline. Não conseguir um aumento significa ter que aceitar o que você já tem, depois de mostrar que não está satisfeito. Não comprar aquela passagem que você achou cara, pode te fazer ter que ir de carro no casamento do seu amigo.

No início do Campeonato Brasileiro deste ano, o zagueiro Fabiano Eller jogava no Santos. Antes do seu sétimo jogo pelo time da Vila Belmiro, ele pediu para não ser escalado, para não ultrapassar o limite de partidas que impediria a sua transferência para outro clube no Brasil, onde ganharia mais do que os módicos R$ 200 mil mensais que recebia. O Santos concordou, mas ele não recebeu nenhuma proposta imediata. Sem uma MAPAN na manga, ele foi afastado pela diretoria santista e ficou sem emprego*.

Conhecer as alternativas do lado oposto pode significar também uma vantagem na negociação. Se você não tem uma alternativa aceitável (leia-se, melhor) para o seu atual emprego, seu chefe pode negar o seu aumento sem medo de te perder.

Por isso você deve encarar a MAPAN como um plano de reserva e não como um último e desesperado recurso. Ela serve também como uma referência na busca de algo melhor, pois se a Negociação te levar para um lugar pior do que o que você está hoje, não faz sentido levá-la adiante.

No mesmo caso do emprego, se outra empresa te oferece uma oportunidade ela deve ser, obviamente, melhor do que o que você tem hoje - que nesse caso é a sua MAPAN.

Mesmo assim, por melhor e mais forte que seja a sua MAPAN, você deve usá-la como um instrumento particular de poder para atingir seus objetivos e não como uma arma de punição para quem está do outro lado. Valorize-a como um trunfo, não como uma ameaça!

Idealmente você deverá buscar várias alternativas, ou várias MAPANs. Quando mais alternativas você tiver, melhor poderá atingir o seu objetivo principal. Quando este for o caso, é importante que você consiga vê-las dentro de uma hierarquia, ou seja, ordená-las da melhor para a pior.

No próximo texto, veremos como analisar a posição contrária, e enfrentar a Negociação propriamente dita. Até lá!

__________

* Algumas semanas depois ele foi contratado pelo Internacional, que aceita ter em seu time jogadores sem nenhum senso de profissionalismo (não vou falar de amor a camisa porque isso é um conceito extinto no futebol).

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Outubro: Vai na corda (dos outros)!

Nem ia postar nada sobre isso mas não pude ficar quieto.
Também não vou postar nada sobre o Círio, isso tem em centenas de site por aí.
Quero mesmo é deixar a minha preocupação com o "Povo de Deus" que pratica a mesma idolatria que outros religiosos.
Ontem (08.10.2009) a cantora Gospel Cassiane, que aliás eu gosto, foi cantar na AD aqui de Belém por conta de um congresso.
Como não pude ir por causa do horário, cheguei la para o culto da noite e para minha surpresa, havia uma FILA GIGANTE para pegar autografo da cantora e tirar foto com ela.
Depois estes aí querem criticar outras religõe socnta de Idolatria.
Brincadeira né? Fila!
Precisamos orar mais. Jejuar mais e pregar mais a palavra de Deus.

Receita para um casal nunca brigar

RECEITA PARA CASAL NUNCA BRIGAR

Um casal foi entrevistado num programa de TV porque estava casado há 50 anos e nunca tinha discutido.
O repórter, curioso, pergunta ao homem:
- Mas vocês nunca discutiram mesmo?
- Não.
- Como? Impossível isso acontecer!!
- Bem, quando nos casamos, a minha esposa tinha uma gatinha de estimação que ela amava muito. Era a criatura que ela mais amava na vida. No dia do nosso casamento, fomos para a lua-de-mel e minha esposa fez questão de levar a gatinha. Andamos, passeamos, nos divertimos e a gatinha sempre conosco, mas certo dia a gatinha mordeu minha esposa. A minha esposa olhou bem para a gatinha e disse: - Um.
Algum tempo depois a danada da gatinha mordeu minha esposa novamente. A minha esposa olhou para a gatinha e disse: - Dois.
Na terceira vez que a gatinha mordeu, minha esposa sacou uma espingarda e deu uns cinco tiros na bichinha. Eu fiquei apavorado e perguntei:
- Sua ignorante desalmada, por que fizeste uma coisa dessas, mulher?
A minha esposa olhou para mim e disse: - Um...
Depois disso, nunca mais discutimos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Precisamos voltar a cultuar Deus!


Retirado do Blog do Pr. Ciro.
Achei muito interessante. Espero que voce reflita sobre o assunto.


Cultuar ao Senhor implica adorá-lo, tributar-lhe voluntariamente louvores e honra. Podemos cultuá-lo de modo individual — continuamente: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17) — e de maneira coletiva, quando nos reunimos em algum lugar (templo, casa, etc.) para adorá-lo (Mt 18.20). Em ambas as modalidades, o objetivo primário é sempre a adoração (Jo 4.23,24), seguida do enlevo espiritual do adorador (Jr 23.19; 33.3). O culto a Deus exige exclusividade: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10, ARA).

Infelizmente, os nossos cultos coletivos foram, ao longo do tempo, ganhando adjetivos que evidenciam o quanto perdemos de vista o propósito primário de adorar a Deus. Hoje, tudo no culto (culto?) é preparado para agradar as pessoas, e não ao Senhor. E nós nos dirigimos ao templo para receber bênçãos do Senhor, e não (prioritariamente) para oferecer-lhe a nossa adoração. Isso é um desvio, posto que temos invertido as prioridades.

Vejamos alguns dos muitos tipos de “culto” que criamos, ao longo do tempo, para satisfazer os nossos caprichos:

Culto de libertação. Com o intuito de atrair gente e ver os templos lotados — o que também, naturalmente, aumenta a receita da igreja —, começamos a promover “cultos” de libertação. Ora, se o nosso Senhor, o Libertador, está sempre presente conosco e, sobretudo, em nós, por que precisamos de uma reunião específica de libertação? Basta-nos cultuarmos ao nosso Libertador e pregarmos a verdade, sempre, a fim de que haja libertação (Jo 8.32,36).

Culto de avivamento. Hoje, precisamos de reuniões específicas para Deus avivar o seu povo... Mas o verdadeiro avivamento ocorre continuamente, como consequência da verdadeira adoração. O que chamamos de culto de avivamento, na verdade, é uma reunião em que crentes gritam, pulam, sapateiam, mas não amadurecem, não crescem na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18). Se oferecêssemos cultos a Deus, com louvor, pregação e ensino da Palavra, haveria verdadeiro e contínuo avivamento na igreja (Ef 5.18,19).

Culto da bênção, da vitória, das causas impossíveis, dos milagres. Como as coisas estão difíceis, hoje! Precisamos de reuniões específicas para Deus operar! É preciso fazer campanha, participar da tarde da bênção, da noite dos milagres... Por que não voltamos a cultuar ao Senhor Jesus? Se fizermos isso, veremos milagres em nosso meio, não de maneira forjada, mas como consequência de nos humilharmos, e orarmos, e buscarmos a sua face, e nos convertermos de nossos maus caminhos (2 Cr 7.14,15).

Culto de louvor. Esse tipo de “culto” — também conhecido, vulgarmente, como “louvorzão” — é, na verdade, um show, pelo qual cantores e grupos se apresentam para agradar a plateia. Há pouco ou quase nada de louvor nesse tipo de reunião, mas o povo dança e se diverte. Já temos até imitações fajutas do Michael Jackson no nosso meio! Podemos chamar isso de culto? Biblicamente, o culto coletivo deveria ser de louvor (louvor, mesmo!), e não de cantoria (uma espécie de show de calouros), dança ou qualquer outro tipo de apresentação para agradar as pessoas.

Cultos de doutrina e da família. Não sou contra reuniões voltadas especificamente para o ensino, como é o caso da Escola Dominical e dos chamados cultos de doutrina. Afinal, quando estudamos a Palavra de Deus com submissão e obediência, também estamos cultuando ao Deus da Palavra. E, se, em nossos “cultos” de doutrina, houvesse mesmo exposição da sã doutrina, seria uma maravilha! Mas precisamos atentar para 1 Coríntios 14.26, a fim de que haja, em nossos cultos coletivos, louvor ao Senhor, exposição da sua Palavra e manifestação do Espírito Santo (1 Co 14.26).

Também não há problema nenhum em fazermos reuniões de aconselhamento à família. Mas é um erro tirarmos Deus do centro, ainda que por uma causa nobre. Precisamos, repito, olhar para o culto mencionado no Novo Testamento, especialmente no livro de Atos. Naquele tempo, não havia culto disso e daquilo. Todo culto era para honrar e adorar ao Senhor. E a salvação de almas, a manifestação do Espírito, mediante os dons espirituais, os milagres, as curas, a resolução de problemas ocorriam naturalmente. Não era preciso fazer campanhas, de$afio$, etc.

Culto administrativo. Ora, se o culto é — por definição — para Deus, como podemos oferecer-lhe um culto administrativo? É óbvio que esse tipo de reunião não é para glorificar ao Senhor. Certa vez, participei de um desses “cultos”. Aliás, eu havia sido convidado para pregar, mas um irmão usou praticamente todo o tempo para falar dos ventiladores e microfones que a igreja tinha comprado, e não houve exposição da Palavra! É claro que esse tipo de reunião (administrativa) é importante, mas isso nada tem que ver com culto a Deus.

Que Deus nos ajude a entendermos que o nosso culto coletivo é um momento especial em que nos reunimos para apresentarmos a Ele um louvor verdadeiro, buscarmos a sua presença, em oração, e ouvirmos a sua voz, principalmente pela sua Palavra. E que o Senhor nos ajude a não sermos crentes que vivem de “cultos” disso e daquilo.

Conscientizemo-nos, ainda, de que o nosso culto a Deus nunca termina. Não o cultuamos apenas no templo, de modo coletivo. Cultuemo-lo constantemente, em nossa casa, em nosso trabalho, na faculdade, no templo, ao dormir, ao acordar... Aliás, até dormindo (no caso dos cristãos se prezam) o cultuamos, como lemos em Isaías 26.9 e Cantares 5.2: “Com a minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te” e “Eu dormia, mas o meu coração velava”.

Perdoa-nos, Senhor! Temos nos orgulhado do grande crescimento numérico das igrejas evangélicas, ainda que os líderes de muitas delas não tenham nenhum compromisso com o evangelho de Cristo. De fato, Senhor, elas estão cheias de multidões de interesseiros. Mas temos pecado, ao não adorar a ti em espírito e em verdade. Renova-nos, a fim de que voltemos a dar-te culto, como nos tempos da igreja primitiva. Amém.

Quantos podem dizer
“amém”?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Lista dos mais bem pagos no Futebol

O site português “Futebol Finance” publicou uma lista dos futebolistas brasileiros mais bem remunerados. Fiquei surpreso e convicto de que o talento para negociar contratos tem pouco a ver com o talento para controlar a pelota. A lista está abaixo, cada tem sua opinião, mas cá entre nós, Cris e Doni no top 10 é coisa de maluco, não?





1 - Kaká (Real Madrid) - 750 mil
2 - Robinho (Manchester City) - 637,5 mil
3 - Diego (Juventus) - 583,3 mil
4 - Ronaldinho (Milan) - 541,6 mil
5 - Deco (brasileiro naturalizado português, do Chelsea) - 500 mil
6 - Rivaldo (Bunyodkor) - 416,6 mil
7 - Roberto Carlos (Fenerbahce) - 375 mil
8 - Cris (Lyon) - 350 mil
9 - Dida (Milan) - 333,3 mil
10 - Doni (Roma) - 333,3 mil
11 - Ricardo Oliveira (Al Jazeera) - 333,3 mil
12 - Belletti (Chelsea) - 320 mil
13 - Lúcio (Inter de Milão) - 300 mil
14 - Maicon (Inter de Milão) - 300 mil
15 - Ronaldo (Corinthians) - 300 mil
16 - Júlio César (Inter de Milão) - 291,6 mil
17 - Alexandre Pato (Milan) - 291,6 mil
18 - Mancini (Inter de Milão) - 291,6 mil
19 - Amauri (Juventus) - 291,6 mil
20 - Diego Cavalieri (Liverpool) - 280 mil
21 - Thiago Neves (Al Hilal) - 266,6 mil
22 - Thiago Motta (Inter de Milão) - 250 mil
23 - Maxwell (Barcelona) - 250 mil
24 - Grafite (Wolfsburg) - 250 mil
25 - Elano (Galatasaray) - 250 mil
26 - Anderson (Manchester United) - 240 mil
27 - Alex (Chelsea) - 240 mil

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Frases Inteligentes

Vou deixar algumas frases inteligentes no post de hoje, para quebrar um pouco o ritmo de postagens gigantes.

"Não quero puxa-sacos perto de mim. Quero gente que me diga a verdade, mesmo que isso lhes custe o emprego".

Samuel Goldwyn

"As únicas coisas que evoluem sozinhas em uma organização são a desordem, os conflitos e o baixo desempenho".

Peter Drucker

"Muitos empregados, que se queixam da estupidez do seu patrão, estariam desempregados se ele fosse mais esperto".

Anônimo

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Entusiasmo e Sinais da Desmotivação



“As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram
as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam.”
(George Bernard Shaw)

O entardecer do domingo oferece uma sensação de angústia diante do início de mais uma semana de trabalho que se avizinha. Você logo imagina o desconforto de levantar-se cedo e encarar um pesado trânsito – ou transporte público lotado – até sua empresa, onde reencontrará colegas com os quais mantém um relacionamento superficial, caixa de entrada cheia e reuniões intermináveis que parecem não levar a ações concretas.

Um almoço insípido, alguns telefonemas e uma eventual discussão podem completar uma rotina que se estenderá até a sexta-feira ou o sábado, quando finalmente a alegria se manifestará com uma pausa em suas atividades profissionais.

Se você se identifica com o cenário acima é porque sinais de desmotivação bateram à sua porta. Você se sente desanimado com tudo, sem notar que animus representa o princípio espiritual da vida, do latim anima, ou o sopro de vida. Assim, estar desanimado é estar sem alma, sem espírito, sem vida...

Basicamente, esta situação pode decorrer de um aspecto interno, a falta de entusiasmo, ou externo, a falta de reconhecimento.

A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a você. Ela parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos fatores. Primeiro, de um trabalho desalinhado com seus propósitos, em especial missão e visão. Se a sua atividade não guarda sinergia com os objetivos que você determina para seu futuro, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, porque você não enxerga sentido no que faz.

Além disso, há que considerar a influência do ambiente de trabalho – coisas e pessoas. Uma infraestrutura inadequada, formada por equipamentos ultrapassados, que comprometem um bom desempenho profissional, associada a um clima de trabalho tenso em virtude de desarmonia com os colegas, certamente prejudicam seu estado emocional.

Outra variante possível é o que denomino de “síndrome da cabeça no teto”. Isso acontece quando mesmo dispondo de boa infraestrutura, clima organizacional favorável e atividade sintonizada com seus objetivos pessoais, a empresa mostra-se pequena para seu potencial. Neste contexto, você se sente maior do que a estrutura que lhe é oferecida e percebe que seu crescimento está ou ficará limitado.

Todas estas circunstâncias conduzem a um crescente desestímulo. A apatia floresce, o desalento toma conta de seu ser e o entusiasmo se despede. E quando remetemos à raiz grega da palavra entusiasmo, que significa literalmente “ter Deus dentro de si”, compreendemos a importância de cultivá-lo para alcançar o sucesso pessoal e profissional.

Já a falta de reconhecimento é uma vertente exógena, ou seja, dada de fora para dentro. Em maior ou menor grau, todas as pessoas precisam de doses de reconhecimento. Aqueles dotados de uma autoestima mais elevada conseguem saciar esta necessidade individualmente. Porém, em especial no mundo corporativo, espera-se que nossos pares, e mais ainda, os superiores hierárquicos, demonstrem reconhecimento por nossos feitos, seja como identificação ou por gratidão.

Este reconhecimento pode vir travestido por um sorriso ou um abraço fraterno, congratulações públicas ou privadas, recompensa financeira ou promoção de cargo. Mas é fundamental que se demonstre, pois funciona como combustível a nos mover em direção a novas realizações, maior empenho e satisfação.

Em regra, note que aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de você. Em princípio, esteja atento para identificar estes sinais. Em seguida, procure agir para combatê-los. Isso pode significar mudar ou melhorar o ambiente de trabalho, buscar relações mais amistosas com seus colegas, alterar sempre que possível sua rotina, perseguir novos desafios, estreitar o diálogo com seus supervisores. E, num extremo, até mesmo mudar de organização se preciso for, planejando sua saída com consciência e racionalidade.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Seis Pilares para lidar com suas emoções


Muito já foi falado do impacto da crise econômica nas indústrias, empresas e países. Porém, pouco foi dito sobre seu impacto nas pessoas. Como a situação atual afeta nossa motivação interna? E, mais importante, como, efetivamente, lidar com isso?

O momento não está fácil. Os orçamentos estão sendo enxugados, os clientes estão se tornando mais seletivos e nossa autoconfiança vai diminuindo quando nos deparamos com questões de desempenho pessoal, organizacional e até mesmo de sobrevivência. Quando a verba é cortada, por um lado, pode resultar em um sentimento de alívio, pelo fato de que uma ação firme foi tomada, mas por outro, ainda perdura a necessidade de se produzir resultados.

E se os resultados não estiverem satisfatórios, a autoconfiança desaba novamente. Ou seja, de todo jeito, os cortes orçamentários afetam o desempenho dos colaboradores. Quando os clientes desaparecem, devemos perguntar a nós mesmos o que poderíamos ter feito de modo diferente ou concluir que não havia nada a ser feito.

Uma das conseqüências de uma recessão dessa magnitude é que somos forçados a enfrentar a incerteza. Ela provoca um aumento da nossa ansiedade e uma atitude de antecipar quaisquer ameaças. Assim, passamos a nos proteger através de nossos mecanismos de defesa. Mesmo que seja favorável estarmos mais atentos aos perigos e ameaças, surgem dois problemas. Primeiro, nossos mecanismos de defesa pessoal ficam ativados e segundo, deixamos de perceber as conseqüências negativas de se defender em excesso.

Uma liderança efetiva requer atenção e sensibilização de tudo que nos cerca. Durante a crise, o medo e a ansiedade provocam certas reações emocionais, portanto, precisamos estar muito mais sintonizados com nossas próprias e com as dos outros. Para o líder trabalhar em capacidade máxima, precisamos focar nas nossas emoções e também prestar mais atenção no que nossos pensamentos estão dizendo a respeito dessas emoções.
Então, como fazemos isso? Eu gostaria de apresentar seis áreas a serem focadas:

Seis reflexões


1. Sensibilização

Um dos perigos da ansiedade excessiva é que podemos perder a noção do que nos cerca. O impacto do estresse pode levar a ciclos viciosos de ações impensadas. Se nos mantermos sensibilizados, podemos perceber, durante a crise, que estamos apenas tendo pensamentos e emoções em detrimento de incerteza e ansiedade. Manter o foco permite que seu cérebro aceite mais informações externas e também otimiza sua reação a qualquer situação. A sensibilização ajuda a você entender melhor suas próprias motivações, o que está realmente acontecendo e o que está motivando as pessoas ao seu redor.

2. Empatia

Quando o ambiente cria ansiedade, nós, líderes, precisamos sintonizar nas emoções dos outros mais do que nunca e compreender qual é a necessidade fundamental. Algumas pessoas irão desejar ter mais segurança e estrutura durante a recessão, deixando claro que esta vontade básica não está sendo atendida. As emoções dos outros podem ser uma reação à necessidade de se ter mais reconhecimento, pois podem se sentir desvalorizados. Se você não perceber que as emoções muitas vezes são necessidades que não estão sendo atendidas, você pode interpretá-las mal ou tentar, erroneamente, animar a pessoa sem conversar sobre o que mais está precisando. Tente sentir o que realmente está acontecendo com as pessoas ao seu redor.

3. Seja receptivo aos outros!

Uma das maneiras de se reduzir a ansiedade é simplesmente estar disponível para seu pessoal. Esteja presente. Principalmente se você costuma exerce suas funções virtualmente. Essa crise deixa muitos funcionários desamparados, então eles precisam saber que você está por perto e seguro de si, absorvendo um pouco das incertezas. Você não precisa ser um herói ou mostrar quanto você é flexível ou forte. Apenas ajude as pessoas a perceberem que seus piores medos são simplesmente mecanismos de defesa, e que não necessariamente irão se manifestar. Esteja presente física ou virtualmente, as pessoas precisam sentir isso.

4. O diálogo é essencial

As pessoas precisam se sentir seguras e às vezes elas precisam apenas conversar com alguém para descobrirem o que está acontecendo com elas. A maioria de nós precisa estruturar os pensamentos e compreender as próprias emoções. A conversa é um modo de descobrir o que estamos sentindo. É importante também compartilhar as descobertas entre um grupo de pessoas. No entanto, fique atento, pois durante qualquer crise, conversas se transformam em discussões com grande freqüência. É uma reação normal à incerteza e ao estresse. Facilitar o diálogo é essencial para permitir que as pessoas reconheçam e aceitem as tensões existentes.

5. Ação em vez de inibição

A inibição é uma conseqüência comum do aumento da ansiedade. Quando começa a dominar a situação, ela se torna inimiga dos pensamentos de um líder. A recessão invariavelmente provoca ações desagradáveis, mal interpretadas ou maiores do que realmente são, impactando negativamente as pessoas. Mas é melhor dar pequenos passos a ficarem imobilizados pela ansiedade e incerteza da crise. Não importa o que seja – pequenos passos e realizações ajudam você e os outros a focarem suas energias no mesmo lugar.

6. Auto-renovação

Uma crise pode ser um bom momento para fazer perguntas a você mesmo e aos outros. Se houver tempo suficiente, teremos uma oportunidade para enfrentar situações que geralmente subestimamos. Pode ser uma atividade contra a vontade de alguns, mas, se for bem administrada, uma oportunidade como essa produz grande elasticidade durante a crise. Então separe um tempo com sua equipe e pessoal para questionar algumas suposições. A crise pode nos obrigar a ceder um pouco de nossa autoridade ou identidade. O que isto significa para nossas carreiras e para nosso "Eu"? Manter a mesma identidade que tínhamos durante épocas áureas é realmente importante?

Entender as reações internas durante essa crise é essencial para ser um líder eficiente. Compreenda as suas e as daqueles a sua volta, e você perceberá que será um líder melhor no final destes momentos difíceis.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

5 dicas para tornar equipes produtivas


Saiba mais como tornar as equipes mais produtivas em 5 pequenas estratégias.

Esse é um tema grande para resumir em 5 dicas, mas como todo mundo sempre pede “listas rápidas e práticas”, aqui vai uma lista de 5 pequenas estratégias que você pode adotar para aumentar a produtividade da sua equipe:

1 – Defina prioridades, explícitas, lógicas e que todo mundo entenda. O que deve ser feito primeiro quando tiver duas demandas urgentes para serem feitas? Do cliente mais chato? Do mais estratégico? Do mais rentável? Defina! Explique! Clarifique! Faça um quadro se necessário para expor isso!

2 – Faça 1 reunião de alinhamento semanal de no máximo 30 minutos. Foque em antecipar urgências da próxima semana e tarefas que estão pendentes entre os membros e terceiros.

3 – Exponha as tarefas! Na equipe, todos tem atividades que devem ser feitas no dia-a-dia, mas sem um sistema, cada um conclui, atrasa, enrola ou prioriza e ninguém fica sabendo (talvez só quando vira urgência). Quando você usa um sistema de colaboração de equipes, você expõe as atividades de todos, todo mundo vê o que tem para fazer, o que atrasou e o que está planejado. Magicamente, a produtividade começa a aumentar.

4 – Não tolere a ineficiência. Você dá feedback, conversa com o profissional, dá uma chance, dá treinamento, pede para a equipe apoiar e não tem resultados mesmo assim? É o momento de ajudar esse profissional a encontrar outro rumo.

5 – Gerencia a equipe, não as tarefas da equipe. Sabe qual a forma mais rápida de ficar totalmente sem tempo? Querer administrar o planejamento individual da equipe. Coloque metas de prazo, crie atividades bem específicas, mas nunca entre para saber se vai fazer na segunda ou terça-feira! Esse problema não cabe a você. Você pode ajudar a priorizar, mas deixe o profissional livre para gerenciar sua semana.

Por Christian Barbosa CEO da Tríade do Tempo - consultoria especializada em gestão do tempo e autor do livro "Você Dona do Seu Tempo" (Editora Gente).

Micos de Viagem

Navegando pelo site da UOL, achei esta coluna que nos dá dicas e conta micos de alguns lugares legais de se viajar.

Quem nunca sonhou conhecer as pirâmides de Giza, o Taj Mahal e as montanhas nevadas dos Andes? E passear pelo cenário dos filmes "A Praia", "O Senhor dos Anéis" e "Encontros e Desencontros"? Ou sentir a atmosfera religiosa de locais como Jerusalém e o Mar Morto? Não há dúvidas que esses destinos são algumas das maravilhas do mundo. Mas cuidado: eles estão localizados dentro de alguns dos países mais imprevisíveis do planeta, onde roubadas são comuns e constantes.

Para motivar os viajantes sedentos de aventura, e alertar aqueles que só querem sossego, o UOL Viagem preparou uma lista com oito destinos que proporcionam fascínio e dor de cabeça em iguais medidas e larga escala. Caso você, leitor, decida visitá-los, leve em conta estas histórias: é possível que, no final da jornada, elas façam parte de seu diário de viagem também.

Uma odisséia pelas estradas da Bolívia














  • "A viagem pode demorar um pouco..."

A Bolívia é um dos países mais lindos da América do Sul: abriga parte da cordilheira dos Andes, o lago navegável mais alto do mundo - o Titicaca, a 3,9 mil metros de altitude -, ruínas pré-incaicas, o salar do Uyuni e sedutoras cidades históricas, como Potosí e Sucre. O problema é se locomover entre tantos atrativos: a terra de Evo Morales tem um dos piores sistemas rodoviários do planeta.

Muitos viajantes brasileiros gostam de entrar na Bolívia por terra e explorar o país de trem e ônibus. É uma experiência altamente cultural, econômica e... sofrida. Em dezembro de 2004, resolvi encarar o desafio. Fui até Corumbá (MS) e, de lá, cruzei a fronteira para a cidade boliviana de Puerto Quijarro. O objetivo era subir no lendário "Trem da Morte", que vai até Santa Cruz de la Sierra.

Puerto Quijarro é uma cidade horrível: um conjunto de ruas de terra, cobertas por um ar turvo e cercada de casas decrépitas. O calor pantaneiro estava insuportável e não havia mais passagens. Segui a sugestão de um taxista: tomar um ônibus. "Pelo menos não vou morrer no trem da morte", pensei.

Havia chovido na noite anterior e o motorista do coletivo, mascando um punhado de folhas de coca, um tanto grogue, me informou que a viagem poderia "demorar um pouco". E demorou: 27 horas (a distância entre Puerto Quijarro e Santa Cruz é de apenas 650 km). A estrada era uma trilha lamacenta e o ônibus quebrou umas quantas vezes. O motorista descia com suas ferramentas, arrumava o veículo e voltava cada vez mais sujo para o volante. E os passageiros não estavam preocupados: muitos viajavam em pé, mascavam coca e tomavam chicha (bebida feita com milho mastigado muito consumida pelos indígenas na Bolívia), enquanto conversavam ou desentendiam-se entre si.

A regra se aplica para todo o país: viajar de transporte público na Bolívia será sempre uma odisséia. Os microônibus que saem de La Paz rumo ao Lago Titicaca, por exemplo, estão geralmente superlotados e seus ocupantes nem sempre cheiram muito bem. E em rotas entre grandes cidades é a topografia acidentada do país que impõe o desconforto: são intermináveis sobes e desces e curvas que beiram precipícios. Mas há a recompensa: o passageiro terá, na janela, uma paisagem belíssima com a qual se distrair...


Negociando pelo Egito


evision
  • É preciso jogo de cintura para se livrar dos vendedores perto das Pirâmides


O turismo estragou um pouco os egípcios. Animados com as milhões de pessoas que visitam anualmente seu país, muitos deles trocaram a hospitalidade árabe pela ganância desenfreada. "Bakshish" (gorjeta) é a palavra que vai perseguir qualquer viajante que esteja na terra de Ramsés II. O caso mais emblemático é o das pirâmides de Giza: você, que espera encontrar ao lado do Cairo uma das sete maravilhas do mundo, espere também se deparar com uma legião de mascates.

O assédio começa algumas quadras antes da entrada das pirâmides: egípcios bem vestidos, e com o inglês perfeito, abordam os turistas, identificam-se como funcionários do governo e dizem que a entrada das ruínas mudou. Aqueles que acreditam, são levados até as baias dos camelos e, lá, se veem entregues aos leões: o viajante será cercado pelos donos dos animais, que farão de tudo para convencê-lo a dar uma volta com o seu camelo ao redor das pirâmides. Se a proposta soar interessante, negocie o preço. E não dê "bakshish" ao "funcionário do governo", pois ele vai pedir, mesmo sem merecer.

Cenas parecidas irão se repetir em grande parte do país, seja no Cairo, em Luxor ou dentro das áreas das pirâmides. Os nativos usarão de todos os artifícios para vender algo ao visitante (pode ser um busto de Nefertiti, um Rolex falso...) ou clamar por "bakshish". É necessário ter jogo de cintura para encarar tudo na esportiva e não deixar o assédio quebrar a atmosfera mágica do Egito. E mais importante: se for comprar algum souvenir, negocie. Se for tomar um táxi, negocie. Se for comer algo na barraquinha da esquina, negocie também. Os preços para os turistas estarão sempre elevados.

Viajei com um norte-americano pelo Egito por duas semanas. Na vila de Siwa, um local onde as pessoas se locomovem em lombo de burro, ele foi mordido no joelho por um cachorro. O taxista não teve misericórdia: queria cobrar uma pequena fortuna para nos levar ao hospital. E seu veículo não era nenhum Mercedes: era uma carroça acoplada a um burrinho. Negociamos o preço e chegamos ao hospital puxados pelo pobre animal. E a viagem ficou cara.

Imigração e pequenos golpes na Europa

A Europa é um continente desenvolvido, organizado e propenso a alguns micos de viagem bem graves. O primeiro deles é o que nós, cidadãos do Terceiro Mundo, sempre corremos o risco de engolir quando entramos em países do primeiro escalão: a deportação. Todos os anos, milhares de brasileiros são rechaçados na imigração de aeroportos internacionais e têm de voltar, humilhados, para a casa.

A regra é básica: as principais nações europeias não pedem visto antecipado para turistas brasileiros, mas, quando for entrar no Velho Continente, o viajante deve ter em mãos as passagens aéreas de volta, a quantia mínima de dinheiro exigida pelo país, cartões de crédito internacionais, seguro internacional de saúde, a reserva do hotel impressa (ou carta-convite de algum anfitrião) e argumentos convincentes de que não pretende se instalar ilegalmente no destino.

O passaporte ganhou o carimbo de admissão? Ufa! Mas convém lembrar que ainda há algumas nações na Europa que exigem visto de brasileiros. A mochileira Karla Botaro, 25, fez uma viagem pelo Velho Continente em maio deste ano. Circulou livremente por seis países, mas, quando resolveu passar da Croácia para a Sérvia, foi barrada. "Apesar de ter conferido quais eram os países que pediam visto [a Sérvia é um deles], resolvi acreditar nas relações de boa vizinhança e tentei entrar", conta ela. "Às cinco da manha, fui acordada no trem por um policial da imigração sérvia que, ao ver meu passaporte sem o visto, pediu que eu pegasse a minha mala e saísse. Fiquei rodeada por 12 policiais na fronteira, durante seis horas, esperando o trem de volta à Croácia".

Todo o cuidado é pouco quando o obstáculo a ser enfrentado é um agente de imigração. Mas não é só isso. As ruas de algumas cidades europeias estão cheias de estelionatários, prontos para escalpelar os incautos que pensam que, por ser Europa, não há crime. Alguns são imigrantes (por que será que os agentes não conseguiram interceptá-los?), mas muitos são nativos mesmo.

Eu havia acabado de chegar a Roma e, na estação ferroviária de Termini, fui abordado por um senhor de idade com voz mansa e guarda-chuva na mão. Perguntou de onde eu era e tivemos uma rápida e informal conversa. Chamou-me para uma cerveja. Achei estranho. Ele insistiu. Eu fui embora.

Li um dia depois, no meu guia de viagens da Europa, o aviso alarmante que dizia algo assim: "não aceite convite de estranhos para bares ou restaurantes. Eles provavelmente agem em conjunto com os donos do estabelecimento e o valor da conta será altíssimo. Você será obrigado a pagar e eles vão dividir o dinheiro". O Primeiro Mundo, no final das contas, não é tão seguro como se crê.

O barato que sai caro na Índia


















  • Hare baba! Cadê o Márcio Garcia?
O que uma novela da Globo não faz? A Índia está na moda. E com merecimento: trata-se, sem dúvida, de um dos lugares mais interessantes do nosso interessantíssimo planeta. Mas cautela: você, que pretende visitar o país, não pense que vai encontrar nas ruas dalits bonitões como o Márcio Garcia. Nem indianas gatíssimas como a Juliana Paes.

A Índia é um país caótico, imundo, barulhento e povoado por centenas de milhões de pessoas esquálidas e miseráveis. E esse pode ser o seu primeiro mico da viagem: querer voltar para casa já no primeiro dia. Mas pare, respire (não muito, pois o ar é poluído) e tente entender o poder místico dessa civilização milenar. As coisas, talvez, melhorem para o seu lado.

Para aqueles que conseguem entrar na vibração local, há um ponto a ressaltar: como comerciantes, os indianos são mais espertos e agressivos do que os egípcios. Eles agem em cadeia. Um exemplo? Você faz amizade com um rapaz simpático nas ruas de Nova Déli. Ele te convence a ir até a agência de turismo de seu amigo, dizendo que os preços dos pacotes são muito bons. A Índia é um caos e você imagina que seria interessante contar com um agente para organizar uma viagem pelo país.

O agente apresenta os pacotes (que geralmente incluem acomodação e trechos feitos com motorista particular e avião) e os preços são realmente muito bons. Negócio fechado. Só que ele "esqueceu" de contar que, no meio do caminho, o motorista irá parar em uma dezena de lojas de mármore, prata, alabastro e afins, onde você será pressionado a comprar alguma "lembrancinha" - o agente ganhará a comissão. E também irá descobrir que o motorista (com quem você irá conviver durante alguns dias) está ganhando uma merreca de salário, que vive numa favela de Nova Délhi e que, consequentemente, espera receber uma boa gorjeta de seu passageiro.

O dominó continuará caindo até a jornada acabar. Por isso, é fundamental que, ao comprar produtos ou pacotes turísticos na Índia, o visitante procure se informar sobre todos os detalhes do que é oferecido. E é bom ter em mente que vendedores de todas as especialidades não deixarão o turista um minuto em paz.

E mulheres que viajam sozinhas, atenção: muitos homens indianos não perdem tempo. Eles assediam mesmo! Tentem conhecer o país em grupos ou na companhia de amigos.

Por fim, vale dizer que a Índia merece o esforço para ser desbravada e conhecida. É fascinante ver como seus habitantes hindus, muçulmanos, sikhs, jainistas, budistas e cristãos convivem no dia-a-dia. Mas, novamente, cautela: ser sacaneado por lá é mais fácil do que ver um intocável como o Bahuan na novela das oito.

Os vistos de viagem e Israel

Israel vale a adrenalina. Esse pequeno país do Oriente Médio, que tem o tamanho do Estado de Sergipe, está encravado entre inimigos. E protege-se com muito armamento e com a muralha da neurose. Cruzar suas fronteiras, portanto, mesmo como simples e inofensivo turista, é, muitas vezes, uma tarefa hercúlea - e altamente propensa a gerar belos micos de viagem.

Muitas pessoas que visitam Israel se sentem compelidas a conhecer o "outro lado da história" e, aproveitando as curtas distâncias da região, acabam indo também a lugares como Jordânia, Síria e Territórios Palestinos. Mas viajar pelo Oriente Médio não é fácil. Síria e Líbano barram turistas que tenham o visto israelense em seu passaporte. E o forasteiro pode ser hostilizado em países como Jordânia e Egito caso "confesse" haver visitado o Estado judaico.

Uma das melhores soluções para se desbravar a região, portanto, seria deixar Israel por último no roteiro - que, teoricamente, não barra ou discrimina turistas que estiveram em Estados árabes. Mas só teoricamente. Visitei o país em março deste ano, após haver passado por Jordânia, Síria e Egito. Na imigração da cidade de Eilat, na fronteira egípcia, a oficial israelense abriu meu passaporte e reconheceu a mácula: o visto sírio estava ali, claro e desafiador. O mico mais tenso de minha viagem estava prestes a começar.

A chefe da imigração me chamou à sua sala e me interrogou por uma hora. Queria saber de minhas conexões árabes e perguntou detalhes obscuros de minha vida pessoal. Confiscou, então, meus documentos e me enviou a uma sala de espera, onde fiquei por quase três horas. Chamou-me novamente para novo interrogatório. Fui encaminhado a uma sala de revistas, onde um grupo de seis soldados, que não aparentavam ter nem 18 anos, todos armados com supermetralhadoras, destrincharam minhas malas. Enquanto isso, outro soldado me apalpava em busca de alguma bomba imaginária.

A passagem pela imigração demorou mais de cinco horas, tudo por causa de um inocente visto sírio. E conversei depois com viajantes que passaram pela mesma situação. Mas Israel vale a adrenalina. Jerusalém, sagrada para as três principais religiões monoteístas do mundo, é uma das cidades mais fantásticas de nosso planeta e ver como israelenses e palestinos convivem de maneira tão próxima é uma grande experiência de viagem. O conselho: não importa sua procedência, a admissão a Israel tem grandes chances de ser um processo estressante. Prepare-se psicologicamente e, se possível, não porte nenhum objeto muçulmano (como o Alcorão, por exemplo) - que pode render assunto para uma tensa conversinha.

Perdido no Japão












  • Asakusa, Akasaka... É tudo a mesma coisa

É duro acreditar, mas quase ninguém fala inglês no Japão. Visitar esse país da Ásia é entender o filme "Encontros e Desencontros", com Scarlett Johansson e Bill Murray, que tem como cenário a cidade de Tóquio e cujo título original é "Lost in Translation", ou "perdido na tradução". A dificuldade de comunicação é enorme. Os japoneses, reservados por natureza, mas quase sempre educados e dispostos a ajudar, se acanham na hora de dar alguma informação em inglês ao turista. E esse pode ser seu primeiro dilema da viagem: ver-se no metrô de Tóquio, na frente do intrincado mapa de linhas, e não saber como chegar a seu destino. Tenha em conta que serão poucas as pessoas que conseguirão explicar, em inglês, como fazer o trajeto (lembro que, quando estive na cidade, em maio de 2008, precisava ir até a estação de Asakusa. Fui parar na estação de Akasaka, no outro lado da capital japonesa).

Um dos segredos para se virar bem em Tóquio (uma das maiores metrópoles do mundo) e no Japão em geral, é fazer amizade, antes da viagem, talvez pela internet, com algum local que fale inglês e que esteja disposto a ser seu guia durante a jornada. Caso não seja possível, quando chegar ao país, peça para alguém escrever perguntar básicas de direção, no alfabeto japonês, em algum caderno. E, caso a estadia se estenda um pouco mais, é ótimo aprender a falar algumas frases no idioma. Será mais bem fácil interagir com os nativos.

O Japão é um mundo ao inverso e, perder-se por lá, pode ser uma das grandes diversões vividas pelo gaijin (estrangeiro). Mas é fundamental saber pedir "socorro" quando a situação se complica.

Pagando caro pela aventura na Nova Zelândia

Os grandes atrativos da Nova Zelândia não estão em suas cidades: Wellington, Queenstown e Christchurch são urbes interessantes, mas é na estrada que a beleza do país se desvenda. Boa parte dos turistas aluga algum veículo motorizado para percorrer o local, o que lhes dá total liberdade para explorar as montanhas nevadas, praias e vulcões da terra de Peter Jackson.

Quando estivemos por lá, entre abril e maio de 2008, um amigo e eu alugamos uma van em Auckland e aceitamos o desafio: cruzar o país de ponta à ponta. O céu era o limite. Poderíamos ir a qualquer lugar e o preço do nosso transporte-casa seria menor do que se ficássemos hospedados em albergues e viajássemos de ônibus. Seria.

A jornada nos trouxe todas as aventuras que esperávamos, inclusive as negativas. Nas proximidades de Wellington, um caminhão nos ultrapassou na estrada e fez voar uma pedra contra o nosso para-brisa (uma das únicas partes do veículo que não estavam no seguro): fez um trinco do tamanho de uma unha. "Não dá pra consertar", disse o vidraceiro e mostrou o preço de um para-brisa novo (não lembro o valor exato, mas eram algumas centenas de dólares).

Não trocamos, continuamos viagem e tentamos esquecer o assunto. Antes de chegar a Queenstown, outro desgosto: recebemos uma multa de 200 dólares por excesso de velocidade. "O senhor sabe o limite de velocidade neste país?", pergunto o policial, sisudo, pela janela. Era 100 km/h, estávamos a 127 km/h. Culpa das belas paisagens da Nova Zelândia.

O prejuízo, quando entregamos a van, foi grande. O frio que passamos durante a viagem e o período de tempo sem banho, também. Mas cair na estrada com algum veículo continua sendo a melhor maneira de se explorar essa nação de paisagens fantásticas. É só saber que a brincadeira será um pouco dispendiosa.

Uma outra opção de viagem pela Nova Zelândia, igualmente custosa, são os ônibus de excursão-balada, como o Kiwi Experience. Eles percorrem o país, em um esquema de festa itinerante diária. Mas cuidado com o mico: os passageiros são, em sua maioria, jovens europeus de 18 e 19 anos, loucos para aproveitar a liberdade momentânea. Evite caso o sossego seja a sua praia.

Lady boys da Tailândia

  • evision

    Depois da segunda dose de rum tailandês, tudo pode acontecer


A Tailândia é um recanto de liberdade e libertinagem para gente do mundo inteiro. O país tem praias maravilhosas, raves ensandecidas, prostituição liberada e difundida e um dos menores custos de vida do mundo. É onde europeus e norte-americanos compram sua diversão com moedas e onde quase todos abusam um pouco da sorte.

Um programa típico de Ko Pha Ngan, a ilha mais baladeira do país, consiste em alugar uma moto, conhecer as praias, tomar alguns baldes de rum tailandês, tomar milk-shakes de cogumelo e dançar na Full Moon Party (a Festa da Lua Cheia, uma das mais tradicionais raves do mundo).

Está aberto, então, o caminho para os inúmeros micos da viagem: os dias passam e começam a aparecer na praia turistas cheios de hematomas, esparadrapos e gazes. Eles com certeza caíram com suas motos e tiveram que pagar um alto preço para arrumá-las (conheci um alemão que, após bater sua moto em Ko Pha Ngan, ficou dez dias no hospital e teve que pagar 500 dólares pelo conserto). Há também os que, altamente ébrios, acabam beijando os lady boys (os superfemininos travestis tailandeses) achando que eles são mulheres. E os que, também altamente ébrios, entram em brigas com os tailandeses, sem se lembrar que boa parte deles pratica muay thai desde criança.

O mar da Tailândia tem outro atrativo: é um dos lugares mais baratos do mundo para o aprendizado de mergulho. Mas, para se evitar uma roubada mais séria, é fundamental que os procedimentos de segurança das escolas sejam avaliados em detalhes. O holandês Kees Hooghiemster conta que estava mergulhando nas águas da ilha de Ko Chang, a 20 metros de profundidade, quando uma vazamento acabou com o seu tubo de oxigênio. "Eu entrei em pânico e tive que pegar ar emprestado do meu instrutor. Subi rapidamente para superfície, passando mal. Foi um grande susto"