Ensina a Bíblia que a boca diz o que está cheio o coração (Mt12.34). Aqui eu vou compartilhar o que vai em meu coração com você. Espero poder edificar a sua fé e que aqui você encontre uma palavra de conforto e benção na sua vida.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Era uma casa muito engraçada...

Juro que não acreditei quando li. É verdade que os assaltos e furtos em SALINAS, no litoral paraense, são normais mesmo em época de grande movimento. Mas o que você irão ler a seguir já foi demais!

Ladrões desmontam e levam casa inteira. Dono vai vender o terreno.

Um imóvel avaliado em R$ 50 mil foi totalmente desmontado na rua Floriano Peixoto, próximo ao Porto Grande, no município de Salinópolis. Os ladrões levaram portas, janelas, telhado e até paredes em madeira pré-moldada. O proprietário do imóvel, o advogado Mário Paiva, contou que ficou perplexo diante do roubo mais inusitado que já conheceu.
Mário passou dois meses sem frequentar o local, em virtude de uma rotina pesada de trabalho. Mas no último final de semana decidiu descansar com a família na residência de veraneio. 'Fui dobrando a esquina e senti uma sensação horrível quando vi que não havia mais casa', descreveu. O caso, claro, foi parar na polícia. O advogado registrou o boletim de ocorrência, contudo acredita que nada será feito. 'A vizinhança viu e não fez nada. A polícia foi e deixou passar. É o caos. Sempre entendi que imóvel ficava para a vida inteira. A casa não foi arrombada, foi levada. Não sobrou nada. Cheguei lá e não tinha nem os portões da frente. Levaram tudo - portas, janelas, telhado, pia, vaso sanitário', relata surpreso. A casa pertencia à família há 23 anos. Estava sem caseiro. Segundo Mário Paiva, as autoridades estão omissas. Ele ainda não decidiu se vai ajuizar ação contra o município ou contra o Estado, pela falta de segurança. O desmanche da casa de praia foi feito em três dias. 'O esquema é assim: pegam a casa, arrombam uma porta em um dia. E como não há reação, começam a desmontar', revela. Agora, o advogado só pensa em vender o que sobrou e o terreno. Desde que viu a própria casa desmontada, Mário Paiva passou a perceber que outras residências em Salinas estão na mesma situação. 'Sei que não posso fazer nada, mas pelo menos vou denunciar essa situação. Fiquei totalmente desgostoso. Fui na delegacia e nada. Vou estudar alguma coisa para saber se entro com a ação. Não me lembro de ter visto alguma coisa desse tipo. É meio inacreditável', disse. A casa tinha três quartos, dois banheiros, cozinha, sala e dispensa, além da casa do caseiro, que também ficou só a carcaça. 'Retiraram até os fios de iluminação pública. Esse tipo de violência eu nunca tinha experimentado. Parece que vivemos um terremoto desses que acontecem nos Estados Unidos. Só me resta gritar por socorro', resigna-se.

Agora quando você pensar em passar as suas férias ou mesmo um final de semana em Salinas, é bom ter a certeza de que a casa ainda está lá.

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