Ensina a Bíblia que a boca diz o que está cheio o coração (Mt12.34). Aqui eu vou compartilhar o que vai em meu coração com você. Espero poder edificar a sua fé e que aqui você encontre uma palavra de conforto e benção na sua vida.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Lições da Bola


Os jornais esportivos mostraram ao longo desta semana a "espetacular" jogada(de mão) de Thierry Henry. Aquele lance provavelmente ficará marcado por algum tempo em nossa mente.
Claro que a imprensa brasileira criticou o jogador, o juiz e até o bandeirinha, pois muitos ainda se ressentem daquela final bizarra entre Brasil e França na copa de 2006.
O curioso é que o lance me fez refletir sobre alguns pontos de nossa vida.
Imagine-se, na pele daquele jogador. Seu time perdendo, fantando pouco para encerrar a partida, você tem uma oportunidade de ajudar seu companheiro, melhor colocado que você, mas para isso tem que usar a mão. E agora? Usa ou não usa?
O replay é claro, os irlandeses correram na direção do árbitro quase no mesmo instante. Eles viram! Eles estavam certos de que haveria justiça e o gol seira anulado. Mas não foi assim.
De um lado, Henry foi um herói, mesmo em um lance irregular. De outro, o juiz foi o vilão do jogo.
Na vida da gente também tem horas em que a oportunidade se apresenta e pede para tomarmos uma posição. Muitas vezes somos levados pela emoção, agimos por impulso e acabamos nos arrependendo. Em outras, somos tentados a ir pelo caminho mais curto, mais fácil e nem sempre o mais correto.
A questão aqui, não é estar certo ou errado. Não é se o lance é legal ou irregular. A questão está no fato de como você se comporta depois de percebe que errou.
Em nossa cultura existe a máxima de que "o mundo é dos mais espertos". Só que esperteza é diferente de sabedoria.
Na esperteza você faz as coisas pensando de uma forma egoísta e em várias ocasiões até se dá bem, mas deixa um rastro de pessoas machucadas, prejudicadas e até humilhadas. O sábio é aquele que escolhe os caminhos corretos, mesmo que sejam difíceis e está sempre pensando de que forma outras pessoas tambem podem se dar bem.
O francês admitiu, depois do jogo, que manipulou o a bola com a mão. Teve coragem e humildade para admitir o erro.
É necessário re-criar essa cultura de valores e parar de pensar só em se dar bem. Ningém vive sozinho e assim como Henry fez a alegria de milhares de franceses, cada um de nós, em nosso dia-a-dia pode contribuir com a alegria do nosso próximo.

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